“As pessoas compram promessas, sonhos, e estão dispostas a tudo para não terem de ver esta merda,” diz às tantas a jornalista francesa que acompanha um batalhão de mulheres combatentes. O dilema de Mathilde (Emmanuelle Bercot) é esse: de que serve querer contar a verdade àqueles que não querem saber dela? Percebe-se que terá sido esse o desejo da francesa Eva Husson na sua segunda longa: arranjar uma maneira de interessar as pessoas na verdade, com uma ficção livremente inspirada em factos e personagens reais, no caso os batalhões femininos curdos compostos por mulheres que foram escravas do Estado Islâmico e que, em 2015, o combateram no Curdistão iraquiano.
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“As pessoas compram promessas, sonhos, e estão dispostas a tudo para não terem de ver esta merda,” diz às tantas a jornalista francesa que acompanha um batalhão de mulheres combatentes. O dilema de Mathilde (Emmanuelle Bercot) é esse: de que serve querer contar a verdade àqueles que não querem saber dela? Percebe-se que terá sido esse o desejo da francesa Eva Husson na sua segunda longa: arranjar uma maneira de interessar as pessoas na verdade, com uma ficção livremente inspirada em factos e personagens reais, no caso os batalhões femininos curdos compostos por mulheres que foram escravas do Estado Islâmico e que, em 2015, o combateram no Curdistão iraquiano.