A crise climática já está a afectar a saúde das crianças, mas não só
A principal conclusão da colaboração Lancet Countdown on Health and Climate Change, estudo divulgado esta quarta-feira, é que a saúde de todas as crianças nascidas agora serão profundamente afectadas pelas alterações climáticas se nada mudar nos próximos anos.
As mudanças climáticas já estão a prejudicar a saúde das crianças de todo o planeta e devem moldar o bem-estar de uma geração inteira, a menos que o mundo cumpra a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento a “bem abaixo dos dois graus Celsius”. À medida que a temperatura aumenta, as crianças que agora nascem ficarão mais vulneráveis ao “fardo da má nutrição” e ao aumento dos preços dos alimentos. Além disso, serão a faixa etária que mais sofrerá com o aumento das doenças infecciosas — 2018 foi, em termos climático, o segundo ano registado até agora mais adequado para a disseminação de bactérias que causam grande parte das doenças diarreicas e infecções em todo o mundo.
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As mudanças climáticas já estão a prejudicar a saúde das crianças de todo o planeta e devem moldar o bem-estar de uma geração inteira, a menos que o mundo cumpra a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento a “bem abaixo dos dois graus Celsius”. À medida que a temperatura aumenta, as crianças que agora nascem ficarão mais vulneráveis ao “fardo da má nutrição” e ao aumento dos preços dos alimentos. Além disso, serão a faixa etária que mais sofrerá com o aumento das doenças infecciosas — 2018 foi, em termos climático, o segundo ano registado até agora mais adequado para a disseminação de bactérias que causam grande parte das doenças diarreicas e infecções em todo o mundo.