Alex Telles entregou cedo o triunfo ao FC Porto no Bessa

“Dragões” mantêm perseguição ao Benfica e descolam do Famalicão no segundo lugar da Liga.

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O FC Porto venceu, pela margem mínima, o derby da Invicta (0-1), sem precisar de esperar pelo período de compensação, nem sofrer de grande ansiedade, perante um Boavista sem grandes argumentos, mantendo-se a dois pontos da liderança da Liga.

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O FC Porto venceu, pela margem mínima, o derby da Invicta (0-1), sem precisar de esperar pelo período de compensação, nem sofrer de grande ansiedade, perante um Boavista sem grandes argumentos, mantendo-se a dois pontos da liderança da Liga.

Os “dragões” chegaram rapidamente ao golo, na sequência de um lance de bola parada que, não resultando à primeira, teve um final feliz: Alex Telles antecipou-se a Heriberto, recuperou uma bola aliviada pela defesa da casa e fulminou Bracali, impotente para evitar a roda improvisada do FC Porto, em nome da união abalada pelo quarteto apanhado nas redes da disciplina interna.

Esperava-se que o golo do defesa brasileiro produzisse um efeito balsâmico, o que esteve perto de ser confirmado por Fábio Silva, quatro minutos volvidos. Manafá recuperou uma bola perto da área do Boavista e ofereceu o golo ao jovem avançado que Conceição promoveu a titular (uma estreia), em parceria com o regressado Marega. Gorada a oportunidade, assistiu-se a uma tentativa de equilibrar o jogo por parte da equipa de Lito Vidigal, obrigada a reorganizar-se em função de um resultado que esvaziava de sentido o bloco de cinco defesas. 

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O FC Porto ia revelando alguns tiques nervosos, com Mbemba (a ameaçar marcar na própria baliza) e Loum a acusarem a responsabilidade, expondo algumas fragilidades que Mateus tentou explorar. Em matéria de perigo, os “dragões” esgotavam os recursos com o lance em que Marcano esteve perto de bater Bracali (24’), deixando de alguma forma o destino da primeira parte ao critério dos “axadrezados”, que só não igualaram porque Ricardo Costa não conseguiu finalizar perto da linha de golo, após um canto. 

Apesar de algumas tentativas de aproveitamento do momento delicado que o FC Porto vive, sobretudo pela derrota de Glasgow, para a Liga Europa, o Boavista, igualmente vindo da primeira derrota na Liga, não foi capaz de pressionar o suficiente para desequilibrar o vizinho. 

Com meia parte para disputar, não se notou grande diferença de atitude no regresso das cabinas, com o FC Porto em busca de um golo que lhe permitisse gerir a vantagem sem grandes sobressaltos. Marega e Fábio Silva continuavam à procura de um entendimento na área de Bracali, enquanto Marlon respondia de livre directo. Alex Telles não queria ficar atrás e tentava uma das suas armas preferidas, sem êxito. 

Imperava o equilíbrio, sem grande brilhantismo. A combatividade era a chave e Loum impunha-se, paulatinamente, ao ponto de transformar-se numa ameaça e de ter, inclusive, ficado a milímetros de marcar, num cabeceamento que rasou o poste. Sérgio Conceição reforçou a linha da frente, investindo no músculo de Zé Luís. O cabo-verdiano esteve perto de brilhar, mas o remate, dos raros na segunda parte, foi devolvido pelo poste, esgotando-se aí o derby.