Woody Allen retira queixa contra Amazon após acordo

Realizador acusava Amazon Studios de romper o contrato que tinham para produção e distribuição de filmes. Ruptura surgiu após filha adoptiva reiterar acusações de pedofilia.

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Reuters

O cineasta norte-americano Woody Allen retirou a queixa contra a Amazon, que acusava de ruptura abusiva de contrato, após ter chegado a acordo com a empresa de comércio electrónico, foi sábado divulgado.

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O cineasta norte-americano Woody Allen retirou a queixa contra a Amazon, que acusava de ruptura abusiva de contrato, após ter chegado a acordo com a empresa de comércio electrónico, foi sábado divulgado.

Os contornos do acordo entre as partes, formalizado na sexta-feira em tribunal, não foram revelados, mas fontes próximas do processo indicaram ao site Deadline que não havia “nenhum vencedor no final”.

Woody Allen, de 83 anos, tinha apresentado em Fevereiro queixa contra a Amazon, da qual exigia 68 milhões de dólares (61 milhões de euros) por ter dissolvido o contrato com base em acusações que o visavam.

O realizador foi acusado de abuso sexual, em 1992, pela sua filha adoptiva, Dylan Farrow, na altura com 7 anos, mas as queixas foram arquivadas. No entanto, Dylan Farrow, apoiada pela mãe adoptiva, Mia Farrow, e pelo irmão, Ronan Farrow, retomou as acusações, inclusive quando surgiu o movimento contra o assédio sexual #MeToo.

As acusações, refutadas pelo cineasta, levaram a Amazon a anular a exibição nos Estados Unidos da América de Um dia de chuva em Nova Iorque, o mais recente filme de Woody Allen, que se estreou em Portugal em 24 de Outubro.

Na queixa contra a Amazon, o cineasta acusava a empresa de ter recusado pagar os 9 milhões de dólares (8 milhões de euros) previstos para o financiamento do filme, apresentado em Setembro na sessão de abertura do festival de cinema americano de Deauville, em França.