Para lá do Muro, atrás da bola e do sonho

Pelo desejo de liberdade, de uma carreira melhor, foram muitos os futebolistas a escapar da Alemanha de Leste rumo ao Ocidente. Mas a aventura não acabou bem para todos

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Sparwasser com a Taça das Taças na mão direita DR

Numa cidade e país divididos, um muro não é barreira suficiente para travar os sonhos daqueles que não se conformam a estar limitados nas suas opções. Houve duas Berlim e duas Alemanhas, separadas por um muro entre 1961 e 1989, e 30 anos depois da queda desse muro ainda subsistem cicatrizes do passado. Habituados a superar adversários no relvado, foram muitos os futebolistas que ultrapassaram os receios e correram o risco de rumar ao Ocidente. Deixaram para trás a família, a vida que conheciam, e na maioria dos casos as próprias carreiras: o futebol era uma arma política e a “traição” não era perdoável.

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Numa cidade e país divididos, um muro não é barreira suficiente para travar os sonhos daqueles que não se conformam a estar limitados nas suas opções. Houve duas Berlim e duas Alemanhas, separadas por um muro entre 1961 e 1989, e 30 anos depois da queda desse muro ainda subsistem cicatrizes do passado. Habituados a superar adversários no relvado, foram muitos os futebolistas que ultrapassaram os receios e correram o risco de rumar ao Ocidente. Deixaram para trás a família, a vida que conheciam, e na maioria dos casos as próprias carreiras: o futebol era uma arma política e a “traição” não era perdoável.