Há uma proteína que ajuda o cancro a instalar metástases no cérebro

Trabalho com autores portugueses identificou um novo factor associado à invasão e colonização do cérebro por metástases de um tumor. A descoberta pode servir como biomarcador e para encontrar um novo alvo terapêutico.

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Vaso sanguíneo (a vermelho) no cérebro, com exossomas (de marcados a verde) e outras células do ambiente cerebral a azul Gonçalo Rodrigues/David Lynden

Uma equipa internacional de cientistas identificou um “actor” que desempenha um papel decisivo na invasão do cérebro por metástases de um tumor. Trata-se de uma proteína que quando se apresenta em níveis elevados nas células de um cancro da mama, do pulmão ou de outros tipos de tumores, consegue “abrir as portas” à colonização do cérebro por metástases. O investigador português Gonçalo Rodrigues é o primeiro autor do artigo publicado na revista Nature Cell Biology que poderá ajudar a criar ferramentas para indicar o risco de desenvolver metástases cerebrais e até de as travar.

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Uma equipa internacional de cientistas identificou um “actor” que desempenha um papel decisivo na invasão do cérebro por metástases de um tumor. Trata-se de uma proteína que quando se apresenta em níveis elevados nas células de um cancro da mama, do pulmão ou de outros tipos de tumores, consegue “abrir as portas” à colonização do cérebro por metástases. O investigador português Gonçalo Rodrigues é o primeiro autor do artigo publicado na revista Nature Cell Biology que poderá ajudar a criar ferramentas para indicar o risco de desenvolver metástases cerebrais e até de as travar.