Onze cientistas portugueses alertam para falhas no “Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do Aeroporto do Montijo e Respectivas Acessibilidades”. Num documento em que pedem a revisão desse estudo, referem que a análise à perigosidade sísmica, ao aumento dos gases com efeito de estufa, à inundação por tsunami e à subida do nível médio do mar apresenta erros, omissões e subestimação de riscos. Um dos grandes alertas refere-se à subida do nível médio do mar: mesmo que a cota altimétrica da pista seja aumentada em cinco metros – como se prevê no projecto do aeroporto nos terrenos da Base Aérea N.º 6 –, nos cenários mais gravosos é provável que esta fique inundada na parte Sul durante várias horas por ano entre 2050 e 2070.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Onze cientistas portugueses alertam para falhas no “Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do Aeroporto do Montijo e Respectivas Acessibilidades”. Num documento em que pedem a revisão desse estudo, referem que a análise à perigosidade sísmica, ao aumento dos gases com efeito de estufa, à inundação por tsunami e à subida do nível médio do mar apresenta erros, omissões e subestimação de riscos. Um dos grandes alertas refere-se à subida do nível médio do mar: mesmo que a cota altimétrica da pista seja aumentada em cinco metros – como se prevê no projecto do aeroporto nos terrenos da Base Aérea N.º 6 –, nos cenários mais gravosos é provável que esta fique inundada na parte Sul durante várias horas por ano entre 2050 e 2070.