Com a subida do nível médio do mar, a pista do aeroporto do Montijo vai ficar inundada

Mesmo que a cota da parte Sul da pista do futuro aeroporto do Montijo suba cinco metros, nos cenários mais extremos é provável que fique inundada entre 2050 e 2070.

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Cenário de inundação extrema para 2100, em que a cota máxima de inundação será 5,65 metros Contestação de 11 cientistas ao EIA do aeroporto do Montijo/PÚBLICO

Onze cientistas portugueses alertam para falhas no “Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do Aeroporto do Montijo e Respectivas Acessibilidades”. Num documento em que pedem a revisão desse estudo, referem que a análise à perigosidade sísmica, ao aumento dos gases com efeito de estufa, à inundação por tsunami e à subida do nível médio do mar apresenta erros, omissões e subestimação de riscos. Um dos grandes alertas refere-se à subida do nível médio do mar: mesmo que a cota altimétrica da pista seja aumentada em cinco metros – como se prevê no projecto do aeroporto nos terrenos da Base Aérea N.º 6 –, nos cenários mais gravosos é provável que esta fique inundada na parte Sul durante várias horas por ano entre 2050 e 2070.

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Onze cientistas portugueses alertam para falhas no “Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do Aeroporto do Montijo e Respectivas Acessibilidades”. Num documento em que pedem a revisão desse estudo, referem que a análise à perigosidade sísmica, ao aumento dos gases com efeito de estufa, à inundação por tsunami e à subida do nível médio do mar apresenta erros, omissões e subestimação de riscos. Um dos grandes alertas refere-se à subida do nível médio do mar: mesmo que a cota altimétrica da pista seja aumentada em cinco metros – como se prevê no projecto do aeroporto nos terrenos da Base Aérea N.º 6 –, nos cenários mais gravosos é provável que esta fique inundada na parte Sul durante várias horas por ano entre 2050 e 2070.