Tribunal de Haia condena “senhor da guerra” congolês a 30 anos de prisão

Bosco Ntaganda é acusado de vários crimes de homicídio, violação e escravatura sexual. É uma das maiores condenações de um tribunal internacional.

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Bosco Ntaganda foi condenado a 30 anos de prisão Reuters/POOL

O Tribunal Penal Internacional (TPI) sentenciou esta quinta-feira a 30 anos de cadeia o congolês Bosco Ntaganda, um “senhor da guerra” conhecido como “O Exterminador”, na sequência da sua condenação por crimes de homicídio, violação e escravatura sexual.

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O Tribunal Penal Internacional (TPI) sentenciou esta quinta-feira a 30 anos de cadeia o congolês Bosco Ntaganda, um “senhor da guerra” conhecido como “O Exterminador”, na sequência da sua condenação por crimes de homicídio, violação e escravatura sexual.

A sentença é uma das maiores alguma vez proferida por um tribunal internacional.

Bosco Ntaganda foi considerado culpado, em Julho, de 18 acusações de crimes de guerra e contra a humanidade pelo seu papel nas atrocidades durante o conflito étnico sangrento numa região rica em minerais na República Democrática do Congo entre 2002-2003.

Ntaganda não demonstrou qualquer emoção quando o juiz-presidente do TPI, Robert Fremr, leu a sentença, que inclui penas entre os oito e os 30 anos de prisão por crimes individuais e uma condenação global de 30 anos.

A pena máxima atribuída pelo TPI são 30 anos, mas os juízes podem decretar sentenças de prisão perpétua.