A caixinha mágica que guarda felicidade
Atravessa gerações e é a prova que a felicidade pode estar guardada numa caixinha de cartão vermelha, capaz de surpreender pais e filhos. Quem diria que comemora já 40 anos?
EUA, 1979. Anna, do alto dos seus oito anos, equilibra-se na pontinha dos seus pés e procura alcançar com o olhar as opções que pode colocar na sua caixinha mágica. Pela mão da mãe, que esteve sempre por perto nos momentos de decisão, acaba por escolher o menu original – até porque a surpresa está garantida.
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EUA, 1979. Anna, do alto dos seus oito anos, equilibra-se na pontinha dos seus pés e procura alcançar com o olhar as opções que pode colocar na sua caixinha mágica. Pela mão da mãe, que esteve sempre por perto nos momentos de decisão, acaba por escolher o menu original – até porque a surpresa está garantida.
Parece que foi ontem, mas passaram-se quarenta anos desde esse momento. Uma vida repleta de emoções, denunciada pelos fios brancos de cabelo que agora teimam em aparecer. Hoje, é dela a mão que se entrelaça na do seu filho, quando este procura alcançar o balcão e escolher a composição da sua refeição preferida. Sorri ao notar que o pequeno Louis se demora mais nas suas decisões. Não admira: há cada vez mais opções deliciosas.
Tomada a decisão, o pequeno segura cuidadosamente a embalagem encarnada nas suas mãos e encaminham-se para a mesa. E é, então, chegado o tão esperado momento: a caixinha abre-se e a magia acontece. A felicidade é partilhada à mesa, em família. Tal e qual há quarenta anos.
Pelos quatro cantos do mundo
No Quebec, é uma forma especial de desejar um momento único em torno da mesa: “Joyeux Festive” ["festa feliz”, em francês]. Na América Latina, mais concretamente em Porto Rico, chama-se “Cajita Feliz” e brinda ao espírito de família. E no Brasil “McLanche Feliz” é o suficiente para fazer as delícias dos benjamins e até dos mais crescidos.
É difícil fugir à história (omnipresente e feliz) que o Happy Meal conta, pelos quatro cantos do mundo, em mais de 90 países. A refeição que rouba sorrisos prova que os melhores presentes vêm mesmo nos mais pequenos embrulhos. E o pequeno embrulho de cartão cresceu, na dimensão meridional dos braços com que acolhe crianças de todas as paisagens e sonhos. Já foi um petiz com o potencial promissor da democratização da comida e até um adolescente irreverente com ideias de revolucionar as refeições, através do ambiente das brincadeiras e cumplicidades. Hoje tem as realizações consistentes dos 40 anos e, acima de tudo, as memórias dos pais e filhos felizes.
40 anos: o que mudou?
Nasceu em 1979 nos Estados Unidos da América, com os clássicos hambúrgueres de carne de vaca, e seguiu caminho até ao clima tropical do Guatemala. Mais tarde, chegou à Austrália, marcou território num Hong Kong luminoso e cosmopolita e passou a combinar com as paisagens naturais de países como Nova Zelândia e Suécia.
Chegado a Portugal em 1991, nunca deixou de se reinventar nos mais de 170 restaurantes nacionais, mas há um encanto que nunca esmoreceu. “Aquele momento em que abrimos a caixa Happy Meal para espreitar o que há lá dentro é uma experiência que interliga várias gerações”, destaca Sérgio Leal, director de Marketing e Comunicação da McDonald’s Portugal, sobre “quatro décadas” de um casamento entre tradição familiar e a surpresa espantosa que pontua a puerícia.
Hoje, em mais de 29 mil restaurantes em todo o mundo, é o berço nutritivo que ajuda a crescer. Ao longo da sua vida, o menu alterou-se, para acompanhar a evolução do conhecimento científico: em 2005, foram introduzidas todas as cores de vegetais e frutas; entre 2007 e 2017, o sal de batatas e sopa foi reduzido em 36%. A gordura saturada do óleo vegetal sofreu também um corte de 40%, para zelar pela saúde e harmonia das famílias. A fruta nacional entrou em cena - maçã de Alcobaça, uva sem grainha, pêra rocha, meloa e abacaxi - passou a ser protagonista de refeições cada vez mais coloridas. E além do hambúrguer de carne de vaca, passou a incluir nas opções os Chicken McNuggets e os “douradinhos” de peixe.
Preocupado com o bem-estar físico e emocional dos mais pequenos, o Happy Meal passou também a ser caixinha de guardar histórias escritas. Desde Janeiro, é possível escolher uma pequena (grande) obra literária em alternativa aos incontáveis brinquedos.
Tem mesmo uma aura mística a refeição feliz que já vai no 40.º aniversário. E para o celebrar, o Happy Meal deu protagonismo aos momentos de nostalgia em que uma mãe assiste o filho pequeno a tentar chegar, nas pontas dos pés, ao balcão onde receberá a caixinha, com a memória presente de quando era assim. Agora, entre 4 de Novembro e 9 de Dezembro, na compra da refeição que sorri, também a mãe pode receber uma surpresa, um mimo extra, destinado aos mais crescidos.