1. “A queda da economia alemã persiste enquanto a França recupera”, escrevia há poucos dias o Financial Times, constatando uma realidade a que não estamos muito habituados. O diário britânico referia os indicadores do trimestre que terminou em Setembro e que confirmou que a economia da Alemanha encolhia pelo segundo trimestre consecutivo, enquanto o crescimento da sua congénere francesa ultrapassava as previsões, crescendo 0,3% no terceiro trimestre. Em termos globais, a zona euro inicia o quarto trimestre com um crescimento de 0,1%, aproximando-se da estagnação, apesar dos estímulos renovados por Mario Draghi antes de abandonar a liderança do BCE. As tensões provocadas pela guerra comercial entre os EUA e a China, as incertezas do “Brexit”, os problemas da indústria automóvel e o crescente pessimismo dos agentes económicos são, segundo o FT, as causas deste cenário pouco animador.
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1. “A queda da economia alemã persiste enquanto a França recupera”, escrevia há poucos dias o Financial Times, constatando uma realidade a que não estamos muito habituados. O diário britânico referia os indicadores do trimestre que terminou em Setembro e que confirmou que a economia da Alemanha encolhia pelo segundo trimestre consecutivo, enquanto o crescimento da sua congénere francesa ultrapassava as previsões, crescendo 0,3% no terceiro trimestre. Em termos globais, a zona euro inicia o quarto trimestre com um crescimento de 0,1%, aproximando-se da estagnação, apesar dos estímulos renovados por Mario Draghi antes de abandonar a liderança do BCE. As tensões provocadas pela guerra comercial entre os EUA e a China, as incertezas do “Brexit”, os problemas da indústria automóvel e o crescente pessimismo dos agentes económicos são, segundo o FT, as causas deste cenário pouco animador.