A obra de Pedro Costa sempre se moldou como um jogo de bonecas russas: de um filme para o outro, as histórias e as personagens misturam-se. É como se, no final de cada um destes filmes, houvesse uma força para fazer um próximo: para chegar, cada vez mais, perto de alguma coisa. Faltar-nos-ão sempre palavras para perceber qual foi, é ou será esse limite final. Em certo sentido, este contínuo entre filmes demonstra como estas são histórias de fantasmas e espectros que inundam um imaginário denso, algures entre a história de um país e o mais profundo estranhamento do ser-se “humano”. Estes fantasmas, simulacros de um real (as Fontainhas, ou outro qualquer lugar), são caracterizados por três pessoas, personagens-chave deste cinema: Vanda, Ventura, Vitalina.
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A obra de Pedro Costa sempre se moldou como um jogo de bonecas russas: de um filme para o outro, as histórias e as personagens misturam-se. É como se, no final de cada um destes filmes, houvesse uma força para fazer um próximo: para chegar, cada vez mais, perto de alguma coisa. Faltar-nos-ão sempre palavras para perceber qual foi, é ou será esse limite final. Em certo sentido, este contínuo entre filmes demonstra como estas são histórias de fantasmas e espectros que inundam um imaginário denso, algures entre a história de um país e o mais profundo estranhamento do ser-se “humano”. Estes fantasmas, simulacros de um real (as Fontainhas, ou outro qualquer lugar), são caracterizados por três pessoas, personagens-chave deste cinema: Vanda, Ventura, Vitalina.