As portas que se abrem de Gabriel Mascaro

Com a estreia de Divino Amor e Ventos de Agosto e a reposição de Boi Néon, é o momento de olhar para um dos mais intrigantes realizadores brasileiros contemporâneos e as possibilidades que o seu cinema procura abrir.

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Numa entrevista de 2016 a propósito do seu filme anterior, Boi Néon, o realizador brasileiro Gabriel Mascaro (Recife, 1983) falava de um cinema que “não tenta fechar” o mundo em que foi construído: “É-me muito difícil criar um fim para essas personagens, porque são vidas muito complexas em transformação, e encontrar um desfecho para elas seria injusto e desonesto.”

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Numa entrevista de 2016 a propósito do seu filme anterior, Boi Néon, o realizador brasileiro Gabriel Mascaro (Recife, 1983) falava de um cinema que “não tenta fechar” o mundo em que foi construído: “É-me muito difícil criar um fim para essas personagens, porque são vidas muito complexas em transformação, e encontrar um desfecho para elas seria injusto e desonesto.”