“Aqui é impensável o médico perguntar à grávida se ela está a pensar ter o parto em casa”

Miguel Oliveira da Silva escreveu Quem está contra a Medicina? onde reflecte sobre a prática médica e a dimensão pública que ganhou a recusa de receber cuidados médicos de uma fatia da população que tem educação e cultura.

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Pedro Nunes/Arquivo

Quem está contra a Medicina? É a pergunta que Miguel Oliveira da Silva, obstetra-ginecologista do Hospital de Santa Maria, coloca no novo livro, com o mesmo título, editado pela Caminho e apresentado este mês em Lisboa. O professor catedrático de Ética Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) reconhece que há alguma culpa por parte dos médicos, que são menos arrogantes, mas que continuam convencidos que eles é que sabem. Mas as grandes culpadas são as pessoas que deixaram de acreditar na Medicina, pondo, por vezes, em risco a saúde pública, defende.

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Quem está contra a Medicina? É a pergunta que Miguel Oliveira da Silva, obstetra-ginecologista do Hospital de Santa Maria, coloca no novo livro, com o mesmo título, editado pela Caminho e apresentado este mês em Lisboa. O professor catedrático de Ética Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) reconhece que há alguma culpa por parte dos médicos, que são menos arrogantes, mas que continuam convencidos que eles é que sabem. Mas as grandes culpadas são as pessoas que deixaram de acreditar na Medicina, pondo, por vezes, em risco a saúde pública, defende.