Empresa mineira destrói único vestígio de uma oficina metalúrgica romana em Portugal
Câmara de Aljustrel classificou a área onde se inseria o testemunho arqueológico de “elevado valor patrimonial e científico”, mas a empresa mineira Almina diz que desconhecia a sua existência.
Um rotineiro trabalho de “regularização e de limpeza” de terrenos que a empresa Almina, concessionária do couto mineiro de Aljustrel, mandou executar veio a traduzir-se na “afectação quase total” da “única oficina metalúrgica romana até agora descoberta em Portugal e rara na Europa”, descreveu ao PÚBLICO Artur Martins, arqueólogo e director do Museu Municipal de Aljustrel.
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Um rotineiro trabalho de “regularização e de limpeza” de terrenos que a empresa Almina, concessionária do couto mineiro de Aljustrel, mandou executar veio a traduzir-se na “afectação quase total” da “única oficina metalúrgica romana até agora descoberta em Portugal e rara na Europa”, descreveu ao PÚBLICO Artur Martins, arqueólogo e director do Museu Municipal de Aljustrel.