Flamengo, de Jorge Jesus, na final da Libertadores 38 anos depois
A equipa do treinador português Jorge Jesus, qualificou-se na quarta-feira para a final da Taça Libertadores ao golear em casa o Grêmio por 5-0.
O Flamengo, de Jorge Jesus, reforçou quarta-feira o estatuto de indiscutível melhor equipa brasileira do momento, ao “arrasar” o Grêmio por 5-0 e conquistar, 38 anos depois, um lugar na final da Taça Libertadores em futebol. Os comandados do treinador português, que já tinham sido bem melhores na primeira mão das meias-finais, merecendo bem mais do que o 1-1, voltaram a exibir a sua superioridade, desta vez materializada com golos.
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O Flamengo, de Jorge Jesus, reforçou quarta-feira o estatuto de indiscutível melhor equipa brasileira do momento, ao “arrasar” o Grêmio por 5-0 e conquistar, 38 anos depois, um lugar na final da Taça Libertadores em futebol. Os comandados do treinador português, que já tinham sido bem melhores na primeira mão das meias-finais, merecendo bem mais do que o 1-1, voltaram a exibir a sua superioridade, desta vez materializada com golos.
Um tento de Bruno Henrique, a fechar a primeira parte, aos 42 minutos, e dois do ex-benfiquista Gabriel Barbosa, vulgo Gabigol, aos 46 e aos 56, o segundo de grande penalidade, deixaram a contenda resolvida ainda com mais de meia hora para jogar.
Até ao final, o “Fla” passeou a sua classe e conseguiu chegar à goleada, com dois golos dos centrais, primeiro do espanhol Pablo Marí, aos 67 minutos, após canto de De Arrascaeta, e depois de Rodrigo Caio, aos 71, após um livre de Éverton Ribeiro.
Os 5-0 são o maior triunfo caseiro de sempre do Flamengo face ao Grêmio e o 18.º jogo consecutivo sem perder do conjunto de Jorge Jesus: 15 vitórias e três empates, com 41-8 em golos, depois do 0-3 no reduto do Bahia, em 4 de Agostos.
Os cariocas, que ganharam a competição em 1981, estão na sua segunda final da Libertadores, na qual vão defrontar, em 23 de Novembro, em Santiago do Chile, os argentinos do River Plate, detentores do título, que afastaram os compatriotas do Boca.
Para o Flamengo, será a segunda final da principal competição da América do Sul, e, para Jorge Jesus, a terceira de uma prova internacional de clubes, depois de duas derrotas pelo Benfica na Liga Europa, com Chelsea (2012/13) e Sevilha (2013/14).
Além de estar a um triunfo da final da “Champions” da CONMEBOL, o conjunto do Rio de Janeiro segue destacado na liderança do campeonato brasileiro, 10 pontos à frente do campeão Palmeiras, a 11 jornadas do fim - será o primeiro desde 2009.
O jogo começou equilibrado, com o Flamengo a fazer a primeira ameaça, num cabeceamento de Gabriel Barbosa que Paulo Victor segurou, aos 11 minutos, e o Grêmio a responder por Maicon, com um grande falhanço, aos 19, após centro da esquerda de Everton.
Aos poucos, a equipa da casa assumiu o comando e foi criando perigo, primeiro num cabeceamento de Bruno Henrique que saiu a rasar o poste esquerdo (27 minutos), depois num centro/remate de De Arrascaeta (35) e ainda num “tiro” de Gabigol (40).
A insistência acabou por dar frutos aos 42 minutos, num contra-ataque rápido: Bruno Henrique lançou Gabriel Barbosa e depois fez a recarga vitoriosa, na sequência de uma defesa incompleta de Paulo Victor a remate do ex-benfiquista.
O “Fla” fechou a primeira parte a marcar e abriu a segunda da mesma forma: logo aos 46 minutos, na sequência de um canto marcado na esquerda por De Arrascaeta, André cortou ao primeiro poste, mas para Gabigol, que “fuzilou” de pé esquerdo.
Este golo “acabou” com o Grêmio e libertou, em definitivo, a equipa da casa, que chegou ao terceiro aos 56 minutos, por Gabriel Barbosa, de penálti, cometido por Geromel, ex-Vitória de Guimarães e Desportivo de Chaves, sobre Bruno Henrique.
Também de bola parada, os anfitriões marcaram, depois, mais dois golos quase iguais, de cabeça, após centros da esquerda: o espanhol Pablo Mari desviou um canto de De Arrascaeta, aos 67 minutos, e Rodrigo Caio um livre de Éverton Ribeiro, aos 71.
Na parte final, o Flamengo acalmou, mas ainda poderia ter chegado ao sexto, nomeadamente pelo ex-portista Diego, que entrou aos 87 minutos, para o primeiro jogo desde 24 de Julho, e quase facturou aos 90. Antes, aos 86, Diego Alves brilhou face a Éverton.