O quarteto lisboeta não será um artrópode (insectos, crustáceos, aracnídeos, etc.) e não terá um exoesqueleto. Mas há algo de mudança de pele a identificar-se no novo álbum, Yess. São eles quem o canta em Luzia veneno, repetindo para que ninguém alegue que não ouviu: “Eu estou a mudar de pele”. E ao longo de Yess são várias as pistas nesse sentido: em Passos largos garantem que “Quem nunca muda morreu” e no tema que dá título ao álbum afirmam “Eu sou o que me apetece”, acrescentando ainda “Eu existo, eu persisto e insisto que isto sou eu”. Yess, em termos temáticos como musicais, é um disco de questionamento identitário e de desejo de expansão.
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O quarteto lisboeta não será um artrópode (insectos, crustáceos, aracnídeos, etc.) e não terá um exoesqueleto. Mas há algo de mudança de pele a identificar-se no novo álbum, Yess. São eles quem o canta em Luzia veneno, repetindo para que ninguém alegue que não ouviu: “Eu estou a mudar de pele”. E ao longo de Yess são várias as pistas nesse sentido: em Passos largos garantem que “Quem nunca muda morreu” e no tema que dá título ao álbum afirmam “Eu sou o que me apetece”, acrescentando ainda “Eu existo, eu persisto e insisto que isto sou eu”. Yess, em termos temáticos como musicais, é um disco de questionamento identitário e de desejo de expansão.