Deputada municipal Joana Alegre é concorrente do The Voice
A filha de Manuel Alegre surpreendeu os mentores do concurso de talentos e conseguiu o pleno das cadeiras.
Não é uma estreia no mundo da música, mas a voz surpreendeu os mentores do programa nas provas cegas do concurso de talentos The Voice (RTP1): conseguiu que as quatro cadeiras se voltassem, a começar por Marisa Liz, que, em escassos 20 segundos, compreendeu a potencialidade que tinha atrás de si. E não é para menos: Joana Alegre já tem carreira no panorama nacional da música, tendo lançado o seu primeiro álbum, com temas maioritariamente compostos por si, em 2016: chamava-se Joan & The White Harts, incluía canções em português e inglês e, recorrendo a um tom interventivo, abria com Cavalos brancos, o poema do pai, o poeta e ex-candidato presidencial Manuel Alegre, que Joana musicou e cantou.
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Não é uma estreia no mundo da música, mas a voz surpreendeu os mentores do programa nas provas cegas do concurso de talentos The Voice (RTP1): conseguiu que as quatro cadeiras se voltassem, a começar por Marisa Liz, que, em escassos 20 segundos, compreendeu a potencialidade que tinha atrás de si. E não é para menos: Joana Alegre já tem carreira no panorama nacional da música, tendo lançado o seu primeiro álbum, com temas maioritariamente compostos por si, em 2016: chamava-se Joan & The White Harts, incluía canções em português e inglês e, recorrendo a um tom interventivo, abria com Cavalos brancos, o poema do pai, o poeta e ex-candidato presidencial Manuel Alegre, que Joana musicou e cantou.
Ao programa, a concorrente, de 33 anos, levou Jenny of oldstones, uma música da banda sonora da série A Guerra dos Tronos, composta pelo germano-iraniano Ramin Djawadi, com letra inspirada em A song of ice and fire, mencionada no romance de George RR Martin que serve de base à série, e arranjada pelos argumentistas DB Weiss e David Benioff. A música, com influências celtas, foi gravada pela banda inglesa de indie rock Florence and the Machine.
“Eu sou tua fã”, confessou a vocalista dos Amor Electro. Já Diogo Piçarra, cuja bem-sucedida carreira também teve como alavanca um programa televisivo de talentos (Ídolos, SIC), não resistiu a fazer-lhe a devida vénia: “Tu é que devias estar aqui sentada como jurada”. O elogio surtiu efeito: Joana Alegre acabaria por escolher Piçarra como mentor, frustrando as intenções de António Zambujo, Aurea e Marisa Liz.
A cantora, que tem exercido mandato como deputada independente na Assembleia Municipal de Lisboa, após ter sido eleita pelo Movimento Cidadãos por Lisboa, parece estar decidida a assumir a música como uma forma de estar na vida. “Para mim [concorrer ao The Voice] é uma oportunidade única de mudar a minha vida, consagrar-me e poder viver dos meus sonhos sem comprometer a estabilidade da minha família.”