“Prioridade tem de ser aumentar a habitação a preços protegidos”

João Seixas e Gonçalo Antunes estão preocupados não só com a segregação territorial que diagnosticaram — que mostra que as pessoas não encontram casa onde gostariam de viver - mas também com a segregação geracional que adivinham.

Foto
Ana Rita Rodrigues

A análise surgiu no âmbito de um projecto coordenado pela Universidade Autónoma de Barcelona, que propõe analisar a segregação espacial que existe nas metrópoles ibéricas. E quando João Seixas e Gonçalo Antunes — geógrafos, membros do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa — se propuseram a estudar a segregação habitacional do principal sistema urbano português (centrando a sua avaliação no cálculo do esforço das famílias na Área Metropolitana de Lisboa, na compra e no arrendamento), sabiam que iam encontrar taxas elevadas. Mas não adivinhavam que já houvesse tantas zonas proibitivas, confirmaram ambos em conversa com o PÚBLICO.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A análise surgiu no âmbito de um projecto coordenado pela Universidade Autónoma de Barcelona, que propõe analisar a segregação espacial que existe nas metrópoles ibéricas. E quando João Seixas e Gonçalo Antunes — geógrafos, membros do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa — se propuseram a estudar a segregação habitacional do principal sistema urbano português (centrando a sua avaliação no cálculo do esforço das famílias na Área Metropolitana de Lisboa, na compra e no arrendamento), sabiam que iam encontrar taxas elevadas. Mas não adivinhavam que já houvesse tantas zonas proibitivas, confirmaram ambos em conversa com o PÚBLICO.