Três ex-ministros interrogados no início de Dezembro na Operação Marquês
No processo, o interrogatório dos ex-governantes e também Raul Vilaça, as quatro testemunhas arroladas por José Sócrates, estava inicialmente marcado para 25 e 26 de Novembro, imediatamente antes do arguido Carlos Santos Silva, que vai começar a ser interrogado a 27, mas o juiz adiou para Dezembro as diligências.
O interrogatório dos ex-ministros socialistas Mário Lino, Maria de Lurdes Rodrigues e António Mendonça, arrolados por José Sócrates como testemunhas na fase de instrução da Operação Marquês, foi adiado para o início de Dezembro.
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O interrogatório dos ex-ministros socialistas Mário Lino, Maria de Lurdes Rodrigues e António Mendonça, arrolados por José Sócrates como testemunhas na fase de instrução da Operação Marquês, foi adiado para o início de Dezembro.
No processo, consultado pela agência Lusa nesta sexta-feira, o interrogatório dos ex-governantes e também Raul Vilaça, as quatro testemunhas arroladas por José Sócrates, estava inicialmente marcado para 25 e 26 de Novembro, imediatamente antes do arguido Carlos Santos Silva, que vai começar a ser interrogado a 27, mas o juiz adiou para Dezembro as diligências.
O juiz de instruções considerou que a inquirição das testemunhas poderia ser adiada, até porque, necessitava de tempo para preparar o interrogatório do empresário Carlos Santos Silva, um dos principais arguidos do processo, que poderá demorar mais do que uma sessão.
Segundo um despacho de Ivo Rosa, Mário Lino, ex-ministro das Obras Públicas de 2005 a 2009, vai ser interrogado a 2 de Dezembro, às 14h, e Raul Vilaça Moura, presidente do júri do concurso das PPP da RAVE Rede Ferroviária de Alta Velocidade) do troço Poceirão/Caia, às 15h30.
O debate instrutório, fase pública da instrução, está marcado para as tardes dos dias 27, 28, 29 30 e 31 de Janeiro de 2020, no Campus de Justiça de Lisboa.
A Operação Marquês conta com 28 arguidos -- 19 pessoas e 9 empresas -, entre os quais o ex-primeiro-ministro José Sócrates, o banqueiro Ricardo Salgado, o empresário e amigo de Sócrates Carlos Santos Silva e altos quadros da Portugal Telecom e está relacionado com crimes de corrupção, ativa e passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documento e fraude fiscal.