Benfica resolveu com goleada mesmo sem a tal entrada forte

Pizzi e Vinícius, com dois golos cada, sentenciaram uma eliminatória que só começou a ganhar forma em cima do intervalo. Cova da Piedade capitulou após o primeiro remate certeiro.

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Longe de ter conseguido a entrada contundente pretendida por Bruno Lage, numa tentativa de marcar o território no regresso das competições domésticas, o Benfica demorou um pouco até aniquilar, com uma goleada (0-4), as ilusões do Cova da Piedade, que também não viveu a noite perfeita com que tanto sonhava. Apesar de tudo, os “encarnados” superaram, sem problemas de maior, a terceira eliminatória da Taça de Portugal, marcada pelos “bis” de Pizzi e Carlos Vinícius. 

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Longe de ter conseguido a entrada contundente pretendida por Bruno Lage, numa tentativa de marcar o território no regresso das competições domésticas, o Benfica demorou um pouco até aniquilar, com uma goleada (0-4), as ilusões do Cova da Piedade, que também não viveu a noite perfeita com que tanto sonhava. Apesar de tudo, os “encarnados” superaram, sem problemas de maior, a terceira eliminatória da Taça de Portugal, marcada pelos “bis” de Pizzi e Carlos Vinícius. 

Com seis alterações em relação ao “onze” que defrontou o Zenit, na Champions, o Benfica, em noite que começou desinspirada, teve que esperar pacientemente pelo período de compensação da primeira parte para, por fim, conquistar uma parca, mas mais do que suficiente, vantagem que lhe permitiu desbloquear a eliminatória. Valeu o bom entendimento entre Carlos Vinícius e Pizzi, com o brasileiro - sempre em jogo - a tabelar já dentro da área e a deixar o companheiro em posição privilegiada para bater Tony Batista, impotente para evitar o primeiro golo do encontro.

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Até então, o Benfica podia lamentar apenas duas perdidas de Vinícius, sobretudo no lance em que roubou a bola a um defesa para rematar junto ao poste, e uma tentativa tímida de Raul De Tomás surpreender, de cabeça, o guarda-redes brasileiro. 

Distante da perfeição sugerida por Casquilha, o Cova da Piedade surgia apenas empenhado em aumentar os índices de ansiedade do adversário, com um dispositivo compacto, sem contudo abdicar de incomodar, ainda que sem grande convicção, o guardião Zlobin. Ainda assim, ficou a intenção e um par de momentos com o selo de qualidade de André Carvalhas para deixar uma imagem positiva, antes da derrocada. Femi Balogun e Yuhao Liu ainda testaram a defesa “encarnada”, na tentativa de desestabilizar o eixo da Luz, com Jardel e Ferro, dupla que, sem ter muito trabalho, teve de manter-se atentas às dobras de Tomás Tavares e Grimaldo, apertados por Vitinho e Balogun. 

Mas faltou discernimento e o fôlego indispensável nos metros finais. Sem grandes argumentos, o jogo arrastou-se até Pizzi decidir a questão, retirando a equipa da II Liga da equação da Taça. A segunda parte começava praticamente com a confirmação da vitória encarnada, com De Tomás infeliz e Pizzi a bisar.  

A partir desse momento, tudo parecia resumir-se a uma questão de tempo, para perceber até que ponto o Cova da Piedade seria capaz de aguentar, sem quebrar, em definitivo. O que acabaria por suceder numa iniciativa de Caio Lucas, com Carlos Vinícius a justificar a titularidade (64’) e a selar a vitória com o segundo “bis” da noite, já em tempo de compensação.