CDS elege novo líder a 25 e 26 de Janeiro
Data do congresso foi aprovada esta quinta-feira à noite durante o conselho nacional do partido.
O CDS-PP realiza nos dias 25 e 26 de Janeiro o seu congresso no qual será eleito o sucessor de Assunção Cristas. A data foi aprovada esta noite durante o conselho nacional do partido, alterando assim a proposta de regulamento conhecida ao início desta tarde que indicava os dias 18 e 19 de Janeiro — a escolha recaiu no fim-de-semana seguinte para coincidir com a data do congresso do Palácio de Cristal em 1975.
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O CDS-PP realiza nos dias 25 e 26 de Janeiro o seu congresso no qual será eleito o sucessor de Assunção Cristas. A data foi aprovada esta noite durante o conselho nacional do partido, alterando assim a proposta de regulamento conhecida ao início desta tarde que indicava os dias 18 e 19 de Janeiro — a escolha recaiu no fim-de-semana seguinte para coincidir com a data do congresso do Palácio de Cristal em 1975.
Os candidatos à liderança do partido têm de se apresentar até 6 de Dezembro, data limite de entrega das moções de estratégia global. O primeiro subscritor de uma moção de estratégia global que seja colocada a votação é candidato à presidência da comissão política nacional. Até agora, João Almeida, actual porta-voz, Filipe Lobo d’Ávila, que liderou uma lista de oposição a Cristas no último congresso, e Francisco Rodrigues dos Santos, líder da Juventude Popular, assumiram estar a ponderar a hipótese de serem candidatos à sucessão de Assunção Cristas. Só Abel Matos Santos, porta-voz da Tendência Esperança em Movimento, corrente interna do CDS, assumiu ser candidato à liderança do partido.
A actual líder anunciou que não será candidata ao cargo, na sequência da pesada derrota eleitoral do partido nas legislativas. Os conselheiros nacionais esperam ouvir Assunção Cristas mas deverão ouvir-se também vozes críticas em relação à estratégia da direcção. Fernando Camelo de Almeida, que se demitiu da concelhia de Ovar, defende que a actual direcção deveria assumir as responsabilidades pelo resultado e que, nesse sentido, Cecília Meireles, vice-presidente do partido, deveria renunciar ao seu lugar de deputada para deixar entrar no Parlamento Francisco Rodrigues dos Santos, que era o número dois pelo Porto e que não foi eleito.