Movimento Salvar o Sporting vai pedir destituição da Mesa da AG
Grupo de adeptos alega “violações dos estatutos e regulamentos” do clube.
O Movimento Salvar o Sporting revelou nesta quinta-feira que vai pedir a destituição da Mesa da Assembleia-Geral (MAG) e do Conselho Fiscal e Disciplinar (CFD) do clube por alegadas violações aos estatutos e regulamentos.
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O Movimento Salvar o Sporting revelou nesta quinta-feira que vai pedir a destituição da Mesa da Assembleia-Geral (MAG) e do Conselho Fiscal e Disciplinar (CFD) do clube por alegadas violações aos estatutos e regulamentos.
O movimento, protagonizado por um conjunto de sócios, acusa o presidente da MAG, Rogério Alves, de não cumprir as normas apenas por as considerar absurdas, as quais foram aprovadas por mais de 75% dos sócios em assembleia-geral, e de subverter as assembleias deliberativas, transformando a discussão dos pontos num mero acto decorativo.
“Um conjunto de sócios entregou um requerimento a ser submetido à assembleia de quinta-feira, que foi recusado pela Mesa, mesmo cumprindo todos os preceitos legais. Foi o senhor presidente da MAG quem levou a que os ânimos se exaltassem. As violações dos estatutos e regulamentos são acções demasiado graves e que num passado recente levaram à expulsão de sócios. Assim, informamos os sócios do Sporting que iniciámos o processo legal com vista à destituição do presidente da MAG e, como não houve por parte do restante órgão nenhuma condenatória das acções do presidente, essa destituição é extensível a toda a MAG”, disse Soraya de Amorim, porta-voz do movimento, que se apresentou aos jornalistas na Rotunda do Leão, junto ao Pavilhão João Rocha.
Por outro lado, este conjunto de sócios considera que o CFD violou um compromisso eleitoral da candidatura “Unir o Sporting” com a abertura de processos disciplinares contra associados que se manifestaram contra os órgãos sociais durante a AG de 10 de Outubro.
“Não manifestamos apoio a insultos, no entanto, consideramos que a actuação do presidente [Frederico Varandas] foi tão ou mais grave ao provocar os associados, sem que tenha sido feito um reparo por parte dos restantes elementos dos órgãos sociais. Foi criado pelo CFD um clima de medo e no Sporting não pode haver medo com a ameaça de expulsão de sócios”, reforçou Soraya de Amorim, colocando-se o movimento à disposição dos associados que venham a ser alvo de processos disciplinares para auxílio jurídico.
O Movimento Salvar o Sporting irá formalizar junto do CFD, até ao início do mês de Novembro, o pedido de destituição, devidamente fundamentado, da Mesa da Assembleia-Geral e do próprio órgão fiscal e disciplinar, remetendo para mais tarde outros procedimentos em função da decisão que vier a ser tomada pelo CFD.