Cova da Piedade acredita que pode vencer o Benfica numa “noite perfeita”

O clube da II Liga acredita numa vitória na terceira eliminatória da Taça de Portugal.

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Casquilha quando ainda orientava o Leixões. LUSA/FERNANDO VELUDO

O treinador do Cova da Piedade, Jorge Casquilha, disse acreditar que o clube da II Liga pode bater o Benfica na terceira eliminatória da Taça de Portugal, na sexta-feira, se tiver uma “noite perfeita”.

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O treinador do Cova da Piedade, Jorge Casquilha, disse acreditar que o clube da II Liga pode bater o Benfica na terceira eliminatória da Taça de Portugal, na sexta-feira, se tiver uma “noite perfeita”.

Nesta quinta-feira, em conferência de imprensa, o técnico piedense lembrou que o favoritismo “está no lado do Benfica”, mas garantiu que o clube da margem sul vai tentar contrariá-lo, sabendo que “é difícil”, porque no outro lado estará uma equipa de “grande qualidade”.

“De vez em quando acontece Taça por isso mesmo. Há um dia perfeito da equipa menos forte e menos perfeito da mais forte. Esperemos que isso possa acontecer”, justificou Jorge Casquilha, reconhecendo que uma probabilidade de 50% para cada lado, por se tratar de um jogo a eliminar, é mera “teoria”.

Para contrariar o favoritismo do Benfica, Casquilha prometeu montar uma equipa “agressiva”, mas reconheceu que o adversário vai obrigá-la a perder um pouco a identidade dos jogos em casa, nos quais o Cova da Piedade gosta de “pressionar com um bloco alto”.

“Não é ser realista dizer que vamos pressionar o Benfica à saída da área. Isso é um suicídio”, atirou, assumindo que os encarnados obrigarão a “maiores cautelas”, mas rejeitando peremptoriamente a hipótese de “pôr o autocarro” à frente da baliza.

No plano táctico, o treinador dos “grenás” admitiu que “toda a gente vê” que o Benfica tem mais dificuldades quando é “obrigado a jogar por fora” e assumiu que vai tentar “evitar que consiga jogar entre linhas”, mas não espera “facilidades” nas escolhas de Bruno Lage para esta partida.

“O Benfica vai estar muito perto da máxima força. Se viesse de uma sequência de campeonato de um ou dois jogos por semana, acredito que o Bruno Lage pudesse mexer muito mais na equipa. Mas, como houve um interregno de duas semanas e uma boa parte dos jogadores nem actuou nas suas selecções, é lógico que possa querer dar ritmo competitivo aos jogadores e aproveite o jogo da Taça para o fazer”, previu Jorge Casquilha.

Quanto ao facto de jogar no seu estádio, com lotação esgotada (os últimos bilhetes foram vendidos enquanto Casquilha prestava declarações), o técnico anuiu que “toda a gente prefere jogar em casa”.

“Estatisticamente, as equipas ganham mais em casa do que fora. Jogando em casa dá-nos mais confiança e conforto. Pode ser essa a percentagem que tenha alguma influência sobre o jogo”, concluiu o técnico do clube do concelho de Almada.