O Alverca continua a ser um problema para o Sporting
“Leões” perderam com adversário do Campeonato de Portugal, na terceira eliminatória da prova, e falham a revalidação do troféu.
Quinze anos depois e duas divisões abaixo, o Alverca continua a ser um problema para o Sporting. A fazer lembrar os tempos em que morava na I divisão do futebol português, a formação ribatejana, agora a morar no Campeonato de Portugal, foi um pesadelo para os “leões” na terceira eliminatória da Taça de Portugal, com um triunfo caseiro por 2-0. Foi a quinta vez na sua história que o Sporting foi eliminado por uma equipa de escalão inferior e apenas a segunda que foi afastado por um adversário da III divisão — a primeira tinha acontecido na primeira eliminatória da Taça em 1948-49, ante o Tirsense.
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Quinze anos depois e duas divisões abaixo, o Alverca continua a ser um problema para o Sporting. A fazer lembrar os tempos em que morava na I divisão do futebol português, a formação ribatejana, agora a morar no Campeonato de Portugal, foi um pesadelo para os “leões” na terceira eliminatória da Taça de Portugal, com um triunfo caseiro por 2-0. Foi a quinta vez na sua história que o Sporting foi eliminado por uma equipa de escalão inferior e apenas a segunda que foi afastado por um adversário da III divisão — a primeira tinha acontecido na primeira eliminatória da Taça em 1948-49, ante o Tirsense.
Foi uma partida a fazer lembrar os tempos em que os “leões” tinham suores frios sempre que visitavam Alverca do Ribatejo — só em jogos para o campeonato, o Sporting perdeu três em cinco. Na altura eram jogadores como Nandinho, Milinkovic ou Mantorras a fazerem a diferença; na noite chuvosa desta quinta-feira, foram elementos como Alex Apolinário ou Luan Silva a abaterem o detentor do troféu. E Silas, ao terceiro jogo, perdeu a invencibilidade.
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Da forma como a época tem corrido, qualquer jogo é um sobressalto para os “leões”, mesmo que seja frente a uma equipa de terceira. Com Bruno Fernandes no banco, os lisboetas até começaram o jogo de uma forma razoável, rematadores e pressionantes, aparentemente tranquilos e confiantes. Quanto tempo durou este estado de espírito? Exactamente dez minutos, que foi o tempo de que a formação orientada por Vasco Matos (que passou pela formação dos “leões”) precisou para se colocar em vantagem. Alex Apolinário aproveitou o espaço que tinha à entrada da área e, com um grande remate, colocou a equipa da casa em vantagem.
A confiança ribatejana cresceu até níveis estratosféricos e por lá ficou até ao último minuto. O Sporting desfez-se numa poça de intranquilidade e foi atacando aos soluços e sem soluções. Luciano Vietto, um ténue raio de luz numa equipa sem confiança, não chegou para furar a boa organização ribatejana. E, antes do intervalo, Apolinário esteve perto do 2-0, com um pontapé de bicicleta que Maximiano conseguiu desviar para canto.
Silas não esperou mais. Bruno Fernandes foi a jogo para a segunda parte, ainda acertou na trave num livre directo, mas não foi o Sporting que marcou. Foi o Alverca que aproveitou mais um “shutdown” colectivo do adversário para fazer o 2-0, aos 56’. Canto mal defendido pelo Sporting e Luan Silva a aproveitar para rematar para a baliza deserta.
Depois, entrou Bolasie, entrou Acuña e o guarda-redes João Victor foi segurando tudo o que atiraram na sua direcção. Nada mudou. Por uma noite, o Alverca voltou a ser uma equipa de primeira. Quanto ao Sporting, está longe de ser uma equipa.