“A força militar da Renamo já não é a mesma e está dividida”

No dia das eleições, Ossufo Momade acenou com a ameaça das armas e voltou a trazer a tensão político-militar a um país que acaba de assinar um novo acordo de paz, 27 anos depois do primeiro. As eleições de terça-feira em Moçambique tiveram irregularidades e “são um teste” ao compromisso dos partidos com a legalidade.

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O líder da Renamo, Ossufo Momade fez questão de avisar que o seu partido não aceita “resultados duvidosos” VASCO QUEMBO/LUSA

As irregularidades no processo eleitoral moçambicano voltaram a trazer tensão a um país que assinou o seu terceiro acordo de paz em Agosto. Na terça-feira, depois de votar, Ossufo Momade fez questão de avisar que a Renamo não aceita “resultados duvidosos”, lembrando que o seu partido ainda tem armas. Como em outras ocasiões no passado, as eleições voltam a ser foco de tensão ao invés de serem momento de renovação.

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As irregularidades no processo eleitoral moçambicano voltaram a trazer tensão a um país que assinou o seu terceiro acordo de paz em Agosto. Na terça-feira, depois de votar, Ossufo Momade fez questão de avisar que a Renamo não aceita “resultados duvidosos”, lembrando que o seu partido ainda tem armas. Como em outras ocasiões no passado, as eleições voltam a ser foco de tensão ao invés de serem momento de renovação.