São raras as experiências de produção portuguesa no cinema de terror e ficção científica, apesar dos filmes sui generis de António de Macedo e das tentativas recentes (“patrocinadas” pelo MOTELX) de incentivar a sua existência — de que o exemplo mais tristemente célebre terá sido o inenarrável Linhas de Sangue. Mutant Blast, que teve estreia no MOTELX de 2018, coloca as suas ambições a um nível propositadamente trash, do género “xunga-despachado-feito-com-seis-amigos-e-três-tostões” ou “xunga tão-mau-que-é-bom”. E, ao meter ao barulho a produtora americana Troma, que tem já um mercado pré-existente para esse tipo de trash, quer (e consegue) pertencer a um contínuo da cultura pop-nerd com assinalável expressão internacional.
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São raras as experiências de produção portuguesa no cinema de terror e ficção científica, apesar dos filmes sui generis de António de Macedo e das tentativas recentes (“patrocinadas” pelo MOTELX) de incentivar a sua existência — de que o exemplo mais tristemente célebre terá sido o inenarrável Linhas de Sangue. Mutant Blast, que teve estreia no MOTELX de 2018, coloca as suas ambições a um nível propositadamente trash, do género “xunga-despachado-feito-com-seis-amigos-e-três-tostões” ou “xunga tão-mau-que-é-bom”. E, ao meter ao barulho a produtora americana Troma, que tem já um mercado pré-existente para esse tipo de trash, quer (e consegue) pertencer a um contínuo da cultura pop-nerd com assinalável expressão internacional.