Tech Visa já certificou 163 empresas desde Janeiro
O IAPMEI emitiu 610 termos de responsabilidade para novos trabalhadores, no âmbito do programa que garante vistos para atrair investimentos no sector tecnológico.
O Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI) certificou 163 empresas desde Janeiro deste ano, no âmbito do Tech Visa, segundo comunicado divulgado esta segunda-feira, 14 de Outubro.
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O Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI) certificou 163 empresas desde Janeiro deste ano, no âmbito do Tech Visa, segundo comunicado divulgado esta segunda-feira, 14 de Outubro.
O Tech Visa é um programa inscrito na Estratégia Nacional para o Empreendedorismo StartUP Portugal que apoia “as empresas a atrair recursos humanos altamente qualificados para o país e pode ser utilizado por empresas de todos os sectores de actividade”. A certificação deste programa “permite simplificar os procedimentos de obtenção de visto e autorização de residência”.
Conforme noticiou o PÚBICO, em Setembro tinham sido submetidas 168 candidaturas, com a certificação de 144. Ao todo tinham já sido emitidos 451 termos de responsabilidade (documentos ligados à entrada de um cidadão de um país terceiro que precisa de visto para entrar no espaço Schengen). No final do mês passado, o Ministério da Economia disse ao PÚBLICO que o Governo estava “a alargar o leque de respostas para fazer face às necessidades de mão-de-obra das empresas portuguesas” e, em pouco mais de duas semanas, os números aumentaram. Estão já “163 empresas certificadas” e “610 termos de responsabilidade para trabalhadores altamente qualificados” emitidos. De acordo com o comunicado, de todos os trabalhadores, a maioria vem do Brasil (526).
“Quanto à distribuição geográfica, estas empresas desenvolvem actividade em todas as regiões do país, com maior concentração na Região de Lisboa, seguida das Regiões Norte e Centro”, lê-se no comunicado.
Esta medida tem como objectivo atrair investimento, de forma a construir “uma economia capaz de atrair trabalhadores qualificados”, inclusive imigrantes “altamente especializados”. Os projectos que chegam ao Tech Visa devem “demonstrar potencial de mercado e orientação para os mercados externos” de modo a obterem uma “avaliação positiva”.