“Caixa agrava em 14% o custo da conta à ordem mais barata”, publicado a 10 de Outubro
Direito de Resposta da Caixa Geral de Depósitos a uma notícia publicada na edição de 10 de Outubro.
Ao contrário do que o PÚBLICO escreveu na sua manchete de quinta-feira, a Caixa não penaliza reformados. A CGD disponibiliza, tendo cerca de 50% de quota de mercado, a Conta de Serviços Mínimos, gratuita para quem tem salários ou pensões inferiores ao salário mínimo nacional. Para os restantes o custo será de 34 cêntimos por mês.
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Ao contrário do que o PÚBLICO escreveu na sua manchete de quinta-feira, a Caixa não penaliza reformados. A CGD disponibiliza, tendo cerca de 50% de quota de mercado, a Conta de Serviços Mínimos, gratuita para quem tem salários ou pensões inferiores ao salário mínimo nacional. Para os restantes o custo será de 34 cêntimos por mês.
Aliás, como o PÚBLICO bem sabe, a Caixa isenta de comissões de gestão de conta à ordem reformados com uma pensão de reforma inferior a uma vez e meia o salário mínimo nacional. A CGD isenta de qualquer comissão de gestão por proteção de franjas, neste momento, mais de um milhão de clientes, dos quais mais de 390 mil reformados.
O PÚBLICO transforma uma alteração do preçário de uma das Contas Caixa, neste caso, a Conta S, numa penalização aos pensionistas e titulares de montantes mais baixos, quando estes estão isentos, desvalorizando e ignorando, de forma propositada, as isenções que a Caixa proporciona.
Não é verdade que a Conta S, que é de adesão voluntária, seja uma conta que sucedeu à antiga conta reformado. A Conta S, que continua a ser a mais competitiva do mercado, tem um conjunto de serviços associados. O reforço da proposta de valor da conta, por solicitação dos nossos clientes, com correspondente aumento do número de serviços, motivou, por parte da Caixa, um acréscimo de 40 cêntimos por mês para os clientes com bonificação (menos de 1,5 cêntimos por dia) e de 95 cêntimos por mês para os restantes clientes desta conta (menos de 3 cêntimos dia).
Além da Conta S, a CGD tem ainda mais duas contas “pacote” onde agrega mais serviços, a Conta M e a Conta L. Com valores que não sofreram qualquer alteração.
No que diz respeito à Caderneta, meio de pagamento em descontinuação legal, a atualização continua gratuita para maiores de 65 anos, e é gratuita para todos nas máquinas ATS que estão nas agências da CGD. A CGD emitiu entre julho e setembro mais de 250 mil cartões de débito, estimando até ao final do ano emitir mais 200 mil cartões, de modo a garantir a estes clientes o acesso aos serviços, com atribuição gratuita da primeira anuidade.
No que diz respeito ao suposto benefício de clientes Conta Azul (quando o PÚBLICO refere bónus de 30% a Clientes especiais), a CGD passará a aplicar na Conta Azul as bonificações que já aplica nas demais contas à ordem. O custo para o Cliente é de 7 euros por mês, que pode passar a ser bonificado, para 5 euros por mês, se o Cliente domiciliar na Caixa os seus rendimentos e contar com dois ou mais débitos diretos.
O MBWay é, como também o PÚBLICO sabe, isento para cerca de 2,5 milhões de Clientes, incluindo para jovens com idade igual ou inferior a 26 anos, e continua gratuito quando o MBWay é usado dentro das aplicações da CGD, como o Caixadireta e o Caixa Easy.
No final do 1.º semestre deste ano, o crescimento homólogo em Rendimentos de Serviços e Comissões foi de, apenas, 0,6%. Quando se compara comissões cobradas sobre volume de negócios, a Caixa é o último dos principais bancos. Aliás, as comissões cobradas não cobrem os custos com pessoal.
Francisco Viana
Diretor Central de Comunicação e Marca da Caixa Geral de Depósitos