Desde o Verão passado e do início da crise jugoslava que se vem desenrolando um folhetim em que o actor principal é o “novo” Peter Handke. Um Handke que, depois dos últimos retiros em terras de Espanha, dos quais resultaram dois “Ensaios” autocontemplativos (sobre o cansaço e sobre a “jukebox"), resolveu sair da torre de marfim, assentou arraiais na civilização e, à sua maneira, decidiu-se — quem o diria? — a intervir activamente (entenda-se: pela pena, que não pela espada) na vida política... jugoslava. Escreve em jornais, dá entrevistas, subscreve apelos políticos, publica um livrinho sobre a crise na Jugoslávia, tudo isto desde o verão de 1991.
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Desde o Verão passado e do início da crise jugoslava que se vem desenrolando um folhetim em que o actor principal é o “novo” Peter Handke. Um Handke que, depois dos últimos retiros em terras de Espanha, dos quais resultaram dois “Ensaios” autocontemplativos (sobre o cansaço e sobre a “jukebox"), resolveu sair da torre de marfim, assentou arraiais na civilização e, à sua maneira, decidiu-se — quem o diria? — a intervir activamente (entenda-se: pela pena, que não pela espada) na vida política... jugoslava. Escreve em jornais, dá entrevistas, subscreve apelos políticos, publica um livrinho sobre a crise na Jugoslávia, tudo isto desde o verão de 1991.