Vila Franca do Campo, nos Açores, foi o concelho mais abstencionista
No concelho de Vila Franca do Campo, em S. Miguel, apenas 3137 de 10.588 inscritos eleitores votaram. Em contraste, em Vila de Rei, distrito de Castelo Branco, 1913 dos 2750 dos eleitores inscritos foram às urnas.
O concelho de Vila Franca do Campo, em S. Miguel, Açores, foi o que registou a taxa de abstenção mais alta em território nacional nas legislativas de domingo, com 70,4% dos eleitores a optarem por não votar. De acordo com os resultados disponíveis no portal de análise de dados estatísticos da Social Data Lab para a agência Lusa, no concelho de Vila Franca do Campo, ilha de S. Miguel, dos 10.588 inscritos votaram 3137 eleitores.
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O concelho de Vila Franca do Campo, em S. Miguel, Açores, foi o que registou a taxa de abstenção mais alta em território nacional nas legislativas de domingo, com 70,4% dos eleitores a optarem por não votar. De acordo com os resultados disponíveis no portal de análise de dados estatísticos da Social Data Lab para a agência Lusa, no concelho de Vila Franca do Campo, ilha de S. Miguel, dos 10.588 inscritos votaram 3137 eleitores.
A taxa de abstenção mais baixa foi registada no concelho de Vila de Rei, no distrito de Castelo Branco, 30,4%. Neste pequeno concelho do interior do país, com 2750 eleitores inscritos, 69,5% (1913) foram votar.
A nível nacional, a taxa de abstenção registou um novo recorde nas eleições legislativas, ao situar-se nos 45,5%, segundo a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI).
Os dados da abstenção das eleições de domingo dizem respeito aos cerca de 9,3 milhões de eleitores recenseados no território nacional, faltando ainda os cerca de dois milhões de eleitores residentes no estrangeiro. A taxa de abstenção nas eleições legislativas tem vindo a registar um aumento ao longo dos anos.
Em 2015, a taxa de abstenção tinha atingido os 44,4% e em 2011 ficou nos 41,1%: Dois anos antes foi de 39,4%.
Em 2002, quando os sociais-democratas, liderados por Durão Barroso, ganharam as eleições, a taxa de abstenção cifrou-se em 38,52%, ligeiramente abaixo dos 38,91% registados na segunda eleição de António Guterres, em 10 de Outubro de 1999.
Logo nas eleições seguintes, em 2005, que deram a José Sócrates o seu primeiro mandato como primeiro-ministro, a abstenção ficou-se pelos 35,74%. Já nas eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975, a abstenção ficou nos 8,3% e nas primeiras legislativas, em 1976, situou-se nos 16,4%.