Na noite eleitoral, o CDS ganhou... a Internet

Assunção Cristas anunciou que ia deixar a liderança do CDS e fechou a porta da noite eleitoral do partido que conta com 4,25% dos votos, 5 deputados... e muitos memes.

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A noite eleitoral acabou muito cedo para o CDS. Já para quem assiste aos resultados da votação no sofá de casa, a noite ainda agora começou. Às 22h, o CDS contava com 4,33 por cento dos votos — e com a liderança das tendências no Twitter, em Portugal, depois de Assunção Cristas anunciar que não se iria recandidatar à presidência do partido. “Não tenho mais nada a dizer nesta noite”, concluiu, ao ser questionada se vai assumir o lugar de deputada no Parlamento.

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A noite eleitoral acabou muito cedo para o CDS. Já para quem assiste aos resultados da votação no sofá de casa, a noite ainda agora começou. Às 22h, o CDS contava com 4,33 por cento dos votos — e com a liderança das tendências no Twitter, em Portugal, depois de Assunção Cristas anunciar que não se iria recandidatar à presidência do partido. “Não tenho mais nada a dizer nesta noite”, concluiu, ao ser questionada se vai assumir o lugar de deputada no Parlamento.

Nas redes sociais, a saída de Cristas roubou o protagonismo aos restantes partidos. Mas no Facebook, Instagram e Twitter os eleitores também se perdem a imaginar uma “Geringonça” 2.0 ou a dar as boas-vindas (com os braços mais ou menos abertos) aos novos partidos com assento parlamentar.

A Iniciativa Liberal conseguiu eleger João Cotrim de Figueiredo, Joacine Katar-Moreira abre a porta da Assembleia para o Livre e André Ventura marca a chegada da extrema-direita ao hemiciclo, com o Chega. Como escreve o PÚBLICO, o Twitter “foi o local onde se detectou e expressou mais precocemente a evolução de duas tendências consumadas na noite eleitoral de domingo: o nascimento de um movimento político assumidamente liberal fora dos dois principais partidos da direita portuguesa — a IL de Carlos Guimarães Pinto — e de um movimento progressista, europeísta e verde, simultaneamente concorrente do PS, do Bloco e do PCP e, ao mesmo tempo, veemente defensor da continuidade de uma “geringonça” — o Livre de Rui Tavares e Joacine Katar Moreira”. 

Já o Chega é a corporização das “caixas de comentários do Facebook”, satirizava o Jovem Conservador de Direita, num artigo de opinião publicado no P3. Será que vai ganhar vida no Parlamento?