“A grande revolução é uma mesa na rua”

Há quase 20 anos, o actor e dramaturgo Ivam Cabral chegou à mal-afamada Praça Roosevelt, em São Paulo, e instalou uma mesa. Muitos chamaram-lhe louco. Acharam a missão de mudar o espaço através da arte impossível. Ele pôs uma companhia de teatro a funcionar, abriu uma escola. Mudou o destino de dezenas através da arte. Hoje, a praça é um símbolo da união dos artistas brasileiros

Foto
Ivam Cabral é actor e dramaturgo e vai estar em Portugal para falar sobre a SP Escola de Teatro, em São Paulo Cedido por André Stefano

Quando Ivam Cabral ocupou uma praça de São Paulo onde poucos ousavam passar, viu nascer uma revolução. A chave da mudança​ estava na ocupação do espaço público, aprendera-o em Lisboa nos anos 1990, na apropriação da cidade., no acender a luz como gesto político. Com a companhia de teatro Os Satyros primeiro, fundada com Rodolfo García Vázquez, e uma Escola de Teatro mais tarde, ajudou a mudar centenas de vidas através da arte. E devolveu ao Brasil um espaço perdido. Breve conversa com o actor e dramaturgo brasileiro que vai estar no Porto. No dia 11 de Outubro apresenta a peça “Todos os Sonhos do Mundo" e no dia 10 fala sobre de arte inclusiva. Ou será acessível?

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Quando Ivam Cabral ocupou uma praça de São Paulo onde poucos ousavam passar, viu nascer uma revolução. A chave da mudança​ estava na ocupação do espaço público, aprendera-o em Lisboa nos anos 1990, na apropriação da cidade., no acender a luz como gesto político. Com a companhia de teatro Os Satyros primeiro, fundada com Rodolfo García Vázquez, e uma Escola de Teatro mais tarde, ajudou a mudar centenas de vidas através da arte. E devolveu ao Brasil um espaço perdido. Breve conversa com o actor e dramaturgo brasileiro que vai estar no Porto. No dia 11 de Outubro apresenta a peça “Todos os Sonhos do Mundo" e no dia 10 fala sobre de arte inclusiva. Ou será acessível?