Setenil de las Bodegas, a vila que tem um céu de pedra
Setenil de las Bodegas, um dos pueblos blancos da serra de Cádis, com pouco mais do que três mil habitantes, oferece um quadro singular de casas abrigadas sob as rochas com a assinatura de um arquitecto improvável – o rio Guadalporcún.
Primeiro olho a vila desde a Calle Ventosilla Alta e do Peñón de los Enamorados, aquele mar de um branco leitoso que se estende aos meus pés, aqui e ali decorado por árvores e o rio que, como uma serpente, rasga o singular casario de Setenil de las Bodegas e as rochas em tons de ocre. Guadalporcún é o nome daquela corrente que segue sem grandes pressas mas, mais ainda do que um rio, é um arquitecto a quem este pueblo deve a lição de geologia ao ar livre que é proporcionada a quem o visita.
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Primeiro olho a vila desde a Calle Ventosilla Alta e do Peñón de los Enamorados, aquele mar de um branco leitoso que se estende aos meus pés, aqui e ali decorado por árvores e o rio que, como uma serpente, rasga o singular casario de Setenil de las Bodegas e as rochas em tons de ocre. Guadalporcún é o nome daquela corrente que segue sem grandes pressas mas, mais ainda do que um rio, é um arquitecto a quem este pueblo deve a lição de geologia ao ar livre que é proporcionada a quem o visita.