FC Porto, rei e senhor da Supertaça António Livramento

“Dragões” venceram a Oliveirense e conquistaram o troféu pela 23.ª vez na história.

Fotogaleria

Ainda não foi desta que a Oliveirense conquistou a Supertaça António Livramento, o troféu que opõe o campeão nacional ao vencedor da Taça de Portugal de hóquei em patins da época anterior. Em Coimbra, o FC Porto alargou ainda mais o fosso para a concorrência, ao bater o rival por 6-4 e triunfar na prova pela 23.ª vez.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Ainda não foi desta que a Oliveirense conquistou a Supertaça António Livramento, o troféu que opõe o campeão nacional ao vencedor da Taça de Portugal de hóquei em patins da época anterior. Em Coimbra, o FC Porto alargou ainda mais o fosso para a concorrência, ao bater o rival por 6-4 e triunfar na prova pela 23.ª vez.

Era nada mais, nada menos do que o quarto embate entre as duas equipas nesta competição. A Oliveirense, que somava por derrotas as cinco finais até agora disputadas, tentava um feito inédito. Do outro lado, o FC Porto procurava reforçar ainda mais a hegemonia que detém na prova e chegar à quarta conquista consecutiva.

No Pavilhão Mário Mexia, que horas antes havia recebido também a Supertaça feminina (vitória do Benfica sobre o Campo de Ourique, por 4-0), a Oliveirense até se colocou primeiro na frente do marcador, com Jorge Silva a marcar logo aos 3’. A resposta dos “dragões” foi autoritária e permitiu-lhes virar o resultado, com Rafa a assinar o empate (10') e Sergi Miras, de penálti, a fazer o 2-1 (16').

Já perto do intervalo, Marc Torra fez o 2-2 e o encontro chegou empatado ao intervalo, com o desfecho completamente em aberto. Uma lógica que se manteve até aos derradeiros minutos. Marc Torra (de penálti) começou por bisar e dar nova volta ao marcador, Sergi Miras igualou aos 10’ da segunda parte e, ainda no mesmo minuto, registou-se nova cambalhota no resultado. Giulio Cocco bateu Nelson Filipe, na cobrança de um livre directo.

Até ao penúltimo minuto da partida, a Oliveirense procurou de novo o empate, com uma bola parada a favor e duas contra pelo meio. E foi já com o apito final à vista que o jogo voltou a acelerar, com dois golos seguidos de Gonçalo Alves (o primeiro na recarga a um livre directo) e novo livre de Marc Torra, que fechou as contas com um hat-trick, ainda assim, insuficiente para mudar a sina da equipa na Supertaça.

“Penso que fomos superiores na parte final. A Oliveirense fez um grande jogo, embora isso já fosse de esperar, mas fomos melhores. É importante estarmos sempre na disputa dos títulos”, resumiu Guillem Cabestany à TVI, depois de confirmado o 23.º troféu para o FC Porto, que cavou uma distância ainda mais profunda para o Benfica, o segundo clube com mais títulos na competição (sete).