Nick Cave está profundamente vivo no seu novo álbum

O som é planante e ambiental e as palavras habitadas por morte, mas transpirando vida por todos os poros. Está aí o novo álbum de Nick Cave.

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O som é planante, cósmico, ambiental. Convite para flutuarmos por entre sintetizadores, ruídos digitais, notas de piano, coros e aquela voz mais rica que nunca, meditando com uma honestidade tocante sobre a vida a acontecer depois da morte. Pode dizer-se que Nick Cave e os Bad Seeds nunca haviam gravado um álbum assim, tão terrivelmente maravilhoso. Mas talvez seja mais exacto afirmar que o novo Ghosteen intensifica pistas já exploradas em Push The Sky Away (2013) e Skeleton Tree (2016), que agora são esticadas para uma sonoridade espaçosa, solene e litúrgica.

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O som é planante, cósmico, ambiental. Convite para flutuarmos por entre sintetizadores, ruídos digitais, notas de piano, coros e aquela voz mais rica que nunca, meditando com uma honestidade tocante sobre a vida a acontecer depois da morte. Pode dizer-se que Nick Cave e os Bad Seeds nunca haviam gravado um álbum assim, tão terrivelmente maravilhoso. Mas talvez seja mais exacto afirmar que o novo Ghosteen intensifica pistas já exploradas em Push The Sky Away (2013) e Skeleton Tree (2016), que agora são esticadas para uma sonoridade espaçosa, solene e litúrgica.