Procuradores acusam Ivo Rosa de “deixar o processo seguir para julgamento completamente ‘minado’”

Procuradores da Operação Marquês fizeram reclamação ao Tribunal da Relação de Lisboa porque entendem que o juiz está a reter os recursos interpostos pelo MP junto do Tribunal da Relação. E alertam para “consequências catastróficas”. Para os magistrados, caso os recursos sejam decididos depois da conclusão do debate instrutório, há risco de o processo voltar para trás e atrasar o julgamento.

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Ivo Rosa é o juiz de Instução Criminal que preside ao à fase de instrução do processo Marquês. MANUEL DE ALMEIDA

Os procuradores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Rosário Teixeira e Vítor Pinto, acusam o juiz Ivo Rosa do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) de, no âmbito do debate instrutório do Processo Marquês, em que o principal arguido é o antigo primeiro-ministro José Sócrates, “relegar a subida dos recursos [do MP] para o que se interpuser da decisão final, acabando por violar objectivamente a lei, e deixar o processo seguir para o julgamento completamente “minado!”.”

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Os procuradores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Rosário Teixeira e Vítor Pinto, acusam o juiz Ivo Rosa do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) de, no âmbito do debate instrutório do Processo Marquês, em que o principal arguido é o antigo primeiro-ministro José Sócrates, “relegar a subida dos recursos [do MP] para o que se interpuser da decisão final, acabando por violar objectivamente a lei, e deixar o processo seguir para o julgamento completamente “minado!”.”