Japão voltou a derrubar um candidato num Mundial

Os nipónicos derrotaram a Irlanda. Argentina e África do Sul ganharam sem problemas no Campeonato do Mundo de râguebi.

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LUSA/JIJI PRESS

Quatro anos e nove dias depois de protagonizarem uma das maiores surpresas de sempre em Mundiais ao bateram no Mundial 2015 a África do Sul, o Japão voltou a travar um candidato num Campeonato do Mundo de râguebi. A jogarem em casa, os “Brave Blossoms” venceram a favorita Irlanda, por 19-12, e estão em excelente posição para garantirem uma inédita presença nos quartos-de-final. A Argentina e a África do Sul ultrapassaram sem grandes problemas Tonga e Namíbia, respectivamente.

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Quatro anos e nove dias depois de protagonizarem uma das maiores surpresas de sempre em Mundiais ao bateram no Mundial 2015 a África do Sul, o Japão voltou a travar um candidato num Campeonato do Mundo de râguebi. A jogarem em casa, os “Brave Blossoms” venceram a favorita Irlanda, por 19-12, e estão em excelente posição para garantirem uma inédita presença nos quartos-de-final. A Argentina e a África do Sul ultrapassaram sem grandes problemas Tonga e Namíbia, respectivamente.

No primeiro jogo da segunda semana do Mundial 2019 a Argentina voltou a durar apenas meia partida. Depois de uma primeira parte má na estreia contra a França, os Pumas entraram muito bem contra Tonga e aos 25 minutos, com ensaios de Julian Montoya (6’, 16’, 25') e Santiago Carreras (19'), já venciam por 28-0.

A partir daí, o jogo foi de Tonga. Com a Argentina aparentemente já com a cabeça no duelo da próxima semana com a Inglaterra, a selecção do Pacífico assumiu o domínio territorial e acabou por conseguir dois ensaios por Telusa Veainu (29’ e 65'), defesa dos Leicester Tigers, reduzindo a diferença final para 16 pontos: 28-12.

O jogo seguinte, em Shizuoka, era o mais aguardado do dia. Após conseguir desenvencilhar-se com facilidade da Escócia na estreia, a Irlanda tinha um teste difícil contra o anfitrião Japão. E os japoneses voltaram a mostrar que continuam a encurtar distâncias para os mais fortes.

No melhor jogo até ao momento no Mundial, a Irlanda conseguiu marcar dois ensaios nos primeiros 20 minutos - Garry Ringrose (13') e Rob Kearney (20') -, mas três penalidades de Yu Tamura (17’, 33’ e 39') colocavam a Irlanda com apenas três pontos de vantagem ao intervalo: 12-9.

Com 40 minutos por jogar e tudo por decidir, os “Brave Blossoms” entraram sem medo na segunda parte e voltaram a fazer história num Campeonato do Mundo. Tal como tinha acontecido em 2015 em Brighton contra a África do Sul, os nipónicos encostaram um candidato ao título às cordas e conquistaram uma merecido triunfo: com um ensaio - Kenki Fukuoka (58') - e uma penalidade - Yu Tamura (71’) -, o Japão assegurou o segundo triunfo no Grupo A e ficou em excelente posição para conseguir a qualificação.

Bem diferente foi o único duelo 100% africano do Mundial. Como se esperava, a África do Sul nem precisou de colocar muita intensidade no jogo para derrotar a Namíbia: 57-3. Mbongeni Mbonambi (9’ e 16'), Francois Louw (14'), Makazole Mapimpi (26 e 53'), Lukhanyo Am (41'), Warrick Gelant (47'), Siya Kolisi (58') e Schalk Brits (63’) fizeram os ensaios da partida.