No dia de casamento do meu amigo, à saída da igreja, fui surpreendido por um casal de adolescentes a discutir num parque de estacionamento. Ela só lhe gritava: “Porque é que me bates? Eu gosto tanto de ti e tu só me bates.” Ele tentava escapar-se dela, pedia para ela o deixar ir; ela puxava-o pela camisola, punha-se à frente dele; ele a tentar libertar-se e ela a insistir. Na minha cabeça, eu perguntava-lhe: se ele te bate, porque é que vais atrás dele? O facto de ter acabado de sair de um casamento impediu certamente de me esquecer do episódio.
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No dia de casamento do meu amigo, à saída da igreja, fui surpreendido por um casal de adolescentes a discutir num parque de estacionamento. Ela só lhe gritava: “Porque é que me bates? Eu gosto tanto de ti e tu só me bates.” Ele tentava escapar-se dela, pedia para ela o deixar ir; ela puxava-o pela camisola, punha-se à frente dele; ele a tentar libertar-se e ela a insistir. Na minha cabeça, eu perguntava-lhe: se ele te bate, porque é que vais atrás dele? O facto de ter acabado de sair de um casamento impediu certamente de me esquecer do episódio.