SNS perdeu dois mil auxiliares em sete anos. Há doentes que “só comem às 3 da tarde”
Elevado défice de auxiliares nos hospitais públicos acaba por se reflectir em “atrasos e faltas no cuidados” prestados aos pacientes, diz o presidente do Sindicato Independente dos Técnicos Auxiliares de Saúde.
Entre 2011 e 2018, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) perdeu quase dois mil assistentes operacionais (passaram de 27 mil para pouco mais de 25 mil), os antigos auxiliares de acção médica, que tratam da higiene dos doentes, distribuem a alimentação, esterilizam salas, transportam cadáveres, entre muitas outras tarefas. No mesmo período, o número de assistentes técnicos, grupo profissional que inclui secretários clínicos e outros funcionários administrativos, encolheu também para menos 1600 trabalhadores (são agora 15.890).
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Entre 2011 e 2018, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) perdeu quase dois mil assistentes operacionais (passaram de 27 mil para pouco mais de 25 mil), os antigos auxiliares de acção médica, que tratam da higiene dos doentes, distribuem a alimentação, esterilizam salas, transportam cadáveres, entre muitas outras tarefas. No mesmo período, o número de assistentes técnicos, grupo profissional que inclui secretários clínicos e outros funcionários administrativos, encolheu também para menos 1600 trabalhadores (são agora 15.890).