Excedente da Segurança Social supera dois mil milhões em Agosto
O excedente da Segurança Social ultrapassou os dois mil milhões de euros em Agosto, um aumento de 491,4 milhões face ao mesmo período do ano anterior, destacou hoje o Ministério do Trabalho num comunicado sobre a execução orçamental.
“O saldo global do subsector da Segurança Social superou os 2000 milhões de euros, superior em 491,4 milhões de euros face ao registado em Agosto de 2018”, sublinha o ministério liderado por Vieira da Silva, em comunicado.
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“O saldo global do subsector da Segurança Social superou os 2000 milhões de euros, superior em 491,4 milhões de euros face ao registado em Agosto de 2018”, sublinha o ministério liderado por Vieira da Silva, em comunicado.
Segundo a Síntese de Execução Orçamental publicada pela Direcção-geral do Orçamento (DGO), o saldo atingiu em Agosto 2041,1 milhões de euros, o que, segundo o Ministério, representa “mais de 1/4 do saldo total previsto para o conjunto do ano de 2019”.
A receita cresceu 8,2% para 19,4 mil milhões de euros, suportada pelo aumento de 8,7% das contribuições e quotizações, que atingiram 1,6 mil milhões em Agosto.
“Este crescimento das contribuições é superior em 1,6 pontos percentuais ao crescimento acumulado registado no período homólogo (7,1%) e representa o maior crescimento registado desde Julho de 2001, reflectindo a melhoria contínua do mercado de trabalho”, salienta o ministério de Vieira da Silva.
Para o desempenho da receita contribuiu ainda o aumento das transferências do Fundo Social Europeu da União Europeia em 230,3 milhões de euros (mais 43,6% do que no período homólogo) e o crescimento das transferências correntes da administração central em 282,4 milhões (mais 5,1%).
Por sua vez, a despesa da Segurança Social aumentou 6% face ao mês homólogo, para 17,3 mil milhões de euros, devido sobretudo aos aumentos da despesa com pensões e complementos (mais 569 milhões de euros ou 5,4%) e com a Prestação Social para a Inclusão e respectivo complemento (mais 47,1 milhões ou 27,4%).
Já a evolução do mercado de trabalho continua a reflectir-se na diminuição do número de beneficiários das prestações de desemprego cuja despesa caiu 4,9% para 799,6 milhões de euros.