Sp. Braga retira confiança a Pedro Proença e pede fim da Taça da Liga
Minhotos protestam calendarização do jogo frente ao Boavista, relativo à 9.ª jornada da Liga. “Arsenalistas” acusam Liga de ter “cedido à pressão de uma minoria”, apontando o dedo aos “três grandes”.
A calendarização apresentada pela Liga para as próximas jornadas do campeonato foi a gota de água para o Sporting de Braga: através de um comunicado emitido esta quarta-feira, os “arsenalistas” retiraram a confiança na direcção da Liga, encabeçada por Pedro Proença.
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A calendarização apresentada pela Liga para as próximas jornadas do campeonato foi a gota de água para o Sporting de Braga: através de um comunicado emitido esta quarta-feira, os “arsenalistas” retiraram a confiança na direcção da Liga, encabeçada por Pedro Proença.
O clube dirigido por António Salvador acusa o órgão que gere o futebol nacional de ser submisso “aos antigos poderes” e de ter “falta de coragem perante os interesses instalados” aos quais, segundo os minhotos, “esta Direcção [da Liga] tem mostrado uma estranha obediência”.
Na origem das críticas tecidas pelos “arsenalistas” está a partida referente à 9.ª jornada frente ao Boavista no Estádio do Bessa. Os minhotos acusam a Liga de ter recusado a data que tinha sido acordada entre os clubes e posteriormente validada pela Comissão Permanente de Calendários (CPC).
Na sequência da “nova data” para a partida, os minhotos exigem o ressarcimento dos danos patrimoniais, relativos ao planeamento desportivo e logístico que terá de ser alterado. Como forma de atenuar a elevada carga de jogos — que inclui as partidas para as competições europeias —, os minhotos sugerem acabar com a Taça da Liga, competição que classificam como “sorvedouro de fundos para alimentar as vaidades da Liga e a sua ânsia de protagonismo”.
A Liga ainda não esboçou reacção às acusações feitas pelo emblema minhoto no comunicado divulgado esta quarta-feira.
Na terça-feira, os bracarenses já tinham pedido uma reunião “com carácter de urgência" ao Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, em protesto contra aquilo que consideram ser uma “anormal quantidade de erros” em prejuízo do Sp. Braga. Críticas à equipa de arbitragem valeram, em Agosto, uma suspensão de 132 dias ao presidente “arsenalista” e uma multa de 861 euros.
Os “arsenalistas" somam apenas cinco pontos nas seis jornadas já disputadas, ocupando a 16.ª posição, naquele que é o pior arranque dos minhotos desde a época 1999-00.