“Uma História colonial séria tem de cruzar as versões de colonizadores e colonizados”

A historiadora marroquina Fatima Harrak esteve em Lisboa a falar de colonialismo e imigração, de política e da presença de Portugal em Marrocos. Sobre a escravatura foi peremptória: é preciso mais investigação.

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Fatima Harrak passou por Lisboa para duas conferências Francisco Romão Pereira

Historiadora e cientista política marroquina, Fatima Harrak já assumiu vários cargos de direcção em instituições universitárias: no Instituto de Estudos Africanos da Universidade Mohamed V, em Rabat, onde é professora honorária, ou no Council for the Development of Social Science Research in Africa. Estudou em França (Institut d'Etudes Politiques) e em Inglaterra (School of Oriental and African Studies) e tem feito investigação sobre temas como a história de Marrocos e África, religião e mulheres, colonialismo ou escravatura.

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Historiadora e cientista política marroquina, Fatima Harrak já assumiu vários cargos de direcção em instituições universitárias: no Instituto de Estudos Africanos da Universidade Mohamed V, em Rabat, onde é professora honorária, ou no Council for the Development of Social Science Research in Africa. Estudou em França (Institut d'Etudes Politiques) e em Inglaterra (School of Oriental and African Studies) e tem feito investigação sobre temas como a história de Marrocos e África, religião e mulheres, colonialismo ou escravatura.