Famalicão foi um verdadeiro líder em Alvalade
Minhotos vencem com justiça e continuam na frente perante um Sporting que já não ganha há quatro jogos.
O Famalicão continua a viver o seu conto de fadas, o Sporting continua num filme de terror. No primeiro grande teste à sua surpreendente e invicta liderança, a formação minhota saiu vitoriosa de Alvalade, com um triunfo por 1-2 no jogo que encerrou a 6.ª jornada da Liga portuguesa. Foi a quinta vitória em seis jogos para um Famalicão que nunca tinha vencido os “leões” na sua história e que ainda não perdeu no campeonato, enquanto o Sporting vai acumulando maus resultados. Foi o quarto jogo consecutivo sem vencer e Leonel Pontes, o escolhido para substituir Marcel Keizer, tem um registo de duas derrotas e um empate em três jogos.
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O Famalicão continua a viver o seu conto de fadas, o Sporting continua num filme de terror. No primeiro grande teste à sua surpreendente e invicta liderança, a formação minhota saiu vitoriosa de Alvalade, com um triunfo por 1-2 no jogo que encerrou a 6.ª jornada da Liga portuguesa. Foi a quinta vitória em seis jogos para um Famalicão que nunca tinha vencido os “leões” na sua história e que ainda não perdeu no campeonato, enquanto o Sporting vai acumulando maus resultados. Foi o quarto jogo consecutivo sem vencer e Leonel Pontes, o escolhido para substituir Marcel Keizer, tem um registo de duas derrotas e um empate em três jogos.
Quando Bruno Fernandes joga, disfarça muita coisa, quando não joga, muita coisa fica a descoberto. Por força da sua expulsão no Bessa e consequente castigo, o capitão estava a sofrer nas bancadas, deixando Leonel Pontes com a ingrata tarefa de inventar um “onze”. E foi isso que Pontes fez, criou um corpo futebolístico cheio de partes que não encaixavam no perfil táctico que desejava. Battaglia regressou à equipa quase um ano depois para ocupar a posição mais recuada do meio-campo, com Wendel e Doumbia encarregues das zonas mais laterais, enquanto Miguel Luís seria o médio mais perto dos dois avançados Vietto e Bolasie.
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Sem Bruno Fernandes, este Sporting parecia um monstro sem cabeça, voluntarioso, mas sem propósito. Com pernas para acorrer a todos os lances, mas sem criatividade para a construção, ao contrário do Famalicão, que tinha esse plano e que até foi traído pela vontade de jogar com a bola controlada. Aos 25’, um disparate de Lionn no início da construção deixou a bola nos pés de Vietto. O argentino aproveitou, avançou até à área e, de pé esquerdo, marcou um grande golo, o primeiro ao serviço do Sporting.
Era, de facto, um início prometedor para o Sporting, uma prenda de Lionn aos “leões”. E podiam ter aproveitado mais uma oferta da defesa dos minhotos aos 35’. Patrick Williams deixou-se antecipar por Wendel, mas o médio brasileiro levou demasiado tempo a rematar e a jogada perdeu-se. Não mais o Sporting voltaria a aproximar-se com grande perigo da baliza de Defendi, que foi praticamente um espectador durante o resto do jogo, ao contrário de Renan Ribeiro, que viu o que restava da partida muito de perto.
Avancemos para o início da segunda parte e para aquela que foi a última vez que a equipa da casa criou perigo. Aos 47’, Acuña usou um livre para meter a bola rasteira na área, mas nenhum dos seus colegas estava à espera, nem Vietto, que rematou de raspão, e Coates, que se embrulhou e nem chegou a rematar. Depois, o jogo foi todo dos homens que vieram a Alvalade na condição de líderes.
A reviravolta começou aos 55’, numa perda de bola do inconsequente Wendel. A bola chegou aos pés de Centélles, que aproveitou a tremenda passividade defensiva do Sporting para furar até à área, deixando depois para Rúben Lameiras o papel de herói. O remate do avançado que jogava na época passada para não descer na terceira divisão inglesa foi direitinho para o fundo da baliza de Renan.
Era um empate justíssimo para os minhotos, que foram justificando algo mais com o passar dos minutos. Lionn, o tal da oferta, teve duas bolas de golo para se redimir, duas oportunidades entre várias criadas numa segunda parte de luxo do Famalicão – o Sporting, pelo contrário, foi um lixo e nada do que Pontes fez a partir do banco ajudou. A justiça aconteceu aos 88’. Diogo Gonçalves avançou pela direita, colocou a bola na área e Coates meteu-a outra vez na própria baliza, tal como tinha feito há poucos dias, em Eindhoven.