Banca. Governo fez a limpeza e deixou a factura de 6000 milhões

Os quatro anos de António Costa começaram com a banca como problema prioritário. Muitas dores de cabeça e largos milhões depois, o sector estabilizou e libertou a economia para crescer, entorpecida novamente pelo crédito.

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Entrega do Novo Banco ao Lone Star, no final de 2017, foi o último dossiê quente da banca a ser resolvido. Rui Gaudencio

Os primeiros meses do Governo do PS foram marcados por uma constante procura de soluções para os maiores bancos do mercado português, que estavam “parados” pelos efeitos traumáticos da crise financeira que levou à intervenção da troika. No BCP e no BPI, os problemas eram sobretudo accionistas e foram resolvidos com a entrada “patrocinada” pelo Governo dos chineses da Fosun (no BCP) e dos espanhóis do CaixaBank (no BPI), que resolveram os problemas de capital, tanto em volume (fechando as ajudas do Estado), como de nacionalidade (accionistas angolanos saíram enfraquecidos, como pretendia o BCE).

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Os primeiros meses do Governo do PS foram marcados por uma constante procura de soluções para os maiores bancos do mercado português, que estavam “parados” pelos efeitos traumáticos da crise financeira que levou à intervenção da troika. No BCP e no BPI, os problemas eram sobretudo accionistas e foram resolvidos com a entrada “patrocinada” pelo Governo dos chineses da Fosun (no BCP) e dos espanhóis do CaixaBank (no BPI), que resolveram os problemas de capital, tanto em volume (fechando as ajudas do Estado), como de nacionalidade (accionistas angolanos saíram enfraquecidos, como pretendia o BCE).