Os três D’s do futuro
Descarbonização, digitalização e descentralização são os principais desafios que afectam o sector energético e o tecido empresarial português, independentemente da sua dimensão e geografia.
“O fornecimento de energia tornou-se apenas uma pequena peça de um puzzle grande e complexo e a cadeia de valor tradicional está a dar lugar a uma cadeia com fluxos bidireccionais de energia, informação e receitas. A energia é vista como mais do que um serviço de utilidade pública - tornou-se um produto, um estilo de vida, um facilitador de serviços.” As transformações massivas que o mercado da energia atravessa um pouco por todo o mundo foram assim retratadas no relatório The New Energy Consumer: Architecting for the Future (Accenture, 2014). Já nesta altura começavam a fazer-se sentir os efeitos de três tendências transversais a todas as utilities: a descarbonização, a digitalização e a descentralização. Os mesmos 3 D’s que explicam a emergência de um novo modelo negócio para os fornecedores de energia: o da energia enquanto serviço. Ao acompanhar as transformações da economia, esta visão inovadora do negócio ajusta-se ao perfil de uma nova geração de consumidores de energia, dos particulares às empresas, permitindo responder às suas necessidades.
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“O fornecimento de energia tornou-se apenas uma pequena peça de um puzzle grande e complexo e a cadeia de valor tradicional está a dar lugar a uma cadeia com fluxos bidireccionais de energia, informação e receitas. A energia é vista como mais do que um serviço de utilidade pública - tornou-se um produto, um estilo de vida, um facilitador de serviços.” As transformações massivas que o mercado da energia atravessa um pouco por todo o mundo foram assim retratadas no relatório The New Energy Consumer: Architecting for the Future (Accenture, 2014). Já nesta altura começavam a fazer-se sentir os efeitos de três tendências transversais a todas as utilities: a descarbonização, a digitalização e a descentralização. Os mesmos 3 D’s que explicam a emergência de um novo modelo negócio para os fornecedores de energia: o da energia enquanto serviço. Ao acompanhar as transformações da economia, esta visão inovadora do negócio ajusta-se ao perfil de uma nova geração de consumidores de energia, dos particulares às empresas, permitindo responder às suas necessidades.
1. Descarbonização
O Acordo de Paris estabeleceu, pela primeira vez, objectivos climáticos ambiciosos e globais: limitar o aumento da temperatura a 2ºC e garantir um balanço neutro entre emissão e remoção de gases com efeito de estufa (GEE), no período 2050-2100. Para atingir estes objectivos é necessário aumentar em cerca de cinco vezes o actual ritmo de descarbonização da economia mundial, uma transição em que o sector eléctrico irá desempenhar um papel fundamental. Estas transformações são acompanhadas por uma evolução do perfil dos consumidores, cuja literacia na área da energia é crescente e, por isso, tendem a adoptar uma postura mais activa na interacção com os fornecedores de energia (Accenture, 2014). Para além da atenção ao preço, os novos consumidores preocupam-se cada vez mais com a origem da energia que consomem. São, também, mais exigentes com o seu fornecedor de energia, esperando que lhes apresente produtos e serviços inovadores que respondam a estas preocupações. É no contexto desta visão mais holística que surge a oferta da EDP Comercial, que tem vindo a liderar a transição energética em Portugal para um futuro mais sustentável, criando valor acrescido para os seus clientes.
Neste caminho, destacam-se as soluções desenvolvidas pela empresa para responder aos desafios acima mencionados. Exemplo disso é a possibilidade de as empresas, consoante o seu tamanho, espaço físico disponível e até necessidades energéticas, poderem encontrar na oferta, da EDP Comercial, soluções de energia solar à sua medida, com ou sem necessidade de investimento inicial, podendo assim reduzir a factura energética e aumentar a sua eficiência.
2. Digitalização
Por detrás da disrupção trazida pela digitalização há três oportunidades que podem ser aproveitadas pelas empresas: aumentar a eficiência operacional, melhorar a experiência do cliente e acelerar a inovação. Trata-se, afinal, de aliar a redução de custos à das emissões de dióxido de carbono, enquanto se inova e responde às necessidades do cliente. Exemplo disso são os serviços de eficiência energética e energia, cuja oferta tem vindo a crescer exponencialmente, apoiada pela “omnipresença” que caracteriza a nova geração de consumidores de energia. A recolha de dados através de dispositivos inteligentes permite recolher informações importantes sobre a utilização de energia de diferentes perfis de utilizadores, as suas necessidades e preferências. À medida que a tecnologia evolui, o resultado é uma crescente possibilidade de customização das soluções disponíveis às necessidades dos clientes, sejam residenciais ou empresariais. Por exemplo, a EDP Comercial disponibiliza no seu site uma plataforma que permite às empresas simularem, de forma gratuita, quanto podem poupar através de soluções de eficiência energética feitas à medida do cliente, com base nos dados recolhidos no registo gratuito na plataforma.
3. Descentralização
As preocupações ambientais despertaram um interesse crescente por fontes de energia renovável. Muitas dessas tecnologias, como é o caso da energia solar, permitem uma produção descentralizada, mais próxima do consumidor final. Para aproveitar a energia do sol, nos dias de hoje, basta ter espaço disponível e boa exposição solar. Esta tendência é reforçada pelo surgimento de tecnologias que vieram viabilizar este tipo de investimento, ao permitirem armazenar a energia produzida para que seja utilizada nos picos de maior procura do cliente. Criam-se, assim, condições para uma democratização da produção de energia, na medida em que os consumidores se tornam ‘prosumidores’: criam a sua própria energia e, em alguns casos, podem vendê-la de volta à rede. Esta é uma solução que permite reduzir o consumo eléctrico da rede, que pode representar um custo relevante para as empresas, enquanto promove a redução da sua pegada ecológica. Veja-se o caso da Exide que, em parceria com a EDP Comercial, prevê a construção de duas centrais que terão, juntas, 3,8 MWp, para autoconsumo. As centrais, que terão mais de 10.000 painéis solares, vão estar operacionais no primeiro trimestre de 2020. A energia produzida pelo sistema cobrirá parte da electricidade consumida pelas instalações da Exide, proporcionando uma poupança significativa na conta de energia da empresa e evitará a emissão de 31 000 toneladas de CO2.
Conheça aqui as soluções de energia solar da EDP Comercial.