Sabe mesmo em quem vai votar?
Estamos a três semanas das eleições e quem desejar saber em quem, de facto, vai votar terá bastantes dificuldades.
É muito provável que pense que a resposta à pergunta de cima seja afirmativa. Mas, na verdade, não é assim tão fácil. Na semana passada, em conjunto com mais algumas pessoas, que preferem manter o anonimato, recebi uma mensagem de Nuno Garoupa a perguntar por algum site oficial onde se pudessem encontrar as listas com os candidatos à Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM), eleição a ter lugar dentro de poucos dias, e com os candidatos à Assembleia da República (AR). O coitado tinha encontrado montes de coisas e com grande pormenor. Por exemplo, encontrou os juízes que representam a Comissão Nacional de Eleições nas regiões autónomas, que avaliarão possíveis recursos e queixas. Mas listas com o nome dos candidatos às Assembleias… nada. Parece que essa informação é irrelevante. E, de facto, se acreditarmos que os deputados se limitam a fazer o que a direcção dos partidos manda, será. Mas não parece normal que seja o Estado a assumir isso.
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É muito provável que pense que a resposta à pergunta de cima seja afirmativa. Mas, na verdade, não é assim tão fácil. Na semana passada, em conjunto com mais algumas pessoas, que preferem manter o anonimato, recebi uma mensagem de Nuno Garoupa a perguntar por algum site oficial onde se pudessem encontrar as listas com os candidatos à Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM), eleição a ter lugar dentro de poucos dias, e com os candidatos à Assembleia da República (AR). O coitado tinha encontrado montes de coisas e com grande pormenor. Por exemplo, encontrou os juízes que representam a Comissão Nacional de Eleições nas regiões autónomas, que avaliarão possíveis recursos e queixas. Mas listas com o nome dos candidatos às Assembleias… nada. Parece que essa informação é irrelevante. E, de facto, se acreditarmos que os deputados se limitam a fazer o que a direcção dos partidos manda, será. Mas não parece normal que seja o Estado a assumir isso.