PS à beira da maioria absoluta, PSD à beira do abismo?

As primeiras sondagens eleitorais da pré-campanha mostram dois partidos a crescer – PS e PAN – e os outros congelados ou em queda. Mas qual o valor real das sondagens? E a campanha ainda serve para alguma coisa? Paula do Espírito Santo acredita que sim: “O voto é cada vez mais informado.”

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As primeiras sondagens pré-campanha dão o PS destacado na frente Daniel Rocha (arquivo)

Um dos argumentos que mais se têm ouvido nos meandros políticos nesta pré-campanha eleitoral é que uma parte do eleitorado pode vir a reforçar a votação no PS, ao ponto de lhe dar uma maioria absoluta, para afastar os partidos mais à esquerda da governação do país. É uma narrativa que encaixa no próprio discurso de António Costa quando diz, como fez na entrevista ao Expresso, que “um PS fraco e um BE forte significa a ingovernabilidade”. Os resultados das duas últimas sondagens do ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC parecem confirmar essa profecia: entre Junho e Setembro, o PS sobe quatro pontos, enquanto o BE e a CDU (PCP e PEV) perdem dois pontos percentuais cada.

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Um dos argumentos que mais se têm ouvido nos meandros políticos nesta pré-campanha eleitoral é que uma parte do eleitorado pode vir a reforçar a votação no PS, ao ponto de lhe dar uma maioria absoluta, para afastar os partidos mais à esquerda da governação do país. É uma narrativa que encaixa no próprio discurso de António Costa quando diz, como fez na entrevista ao Expresso, que “um PS fraco e um BE forte significa a ingovernabilidade”. Os resultados das duas últimas sondagens do ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC parecem confirmar essa profecia: entre Junho e Setembro, o PS sobe quatro pontos, enquanto o BE e a CDU (PCP e PEV) perdem dois pontos percentuais cada.