Estudantes portugueses conquistam três medalhas em Olimpíadas de Biologia

Participaram 50 alunos de 13 países e a delegação portuguesa conquistou três medalhas de bronze e um diploma de mérito. Em 2021, a competição internacional acontecerá em Lisboa.

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Os alunos portugueses galardoados DR

Foram dadas três medalhas de bronze a estudantes portugueses na XIII Olimpíada Ibero-americana de Biologia, que aconteceu de 9 a 13 de Setembro em Cochabamba, na Bolívia. Os galardoados foram três estudantes do 12.º ano: Martim Cunha (Colégio Militar, Lisboa), Márcio Campos (Colégio La Salle, Barcelos) e Afonso Rodrigues (Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida, Espinho). Foi ainda atribuído um diploma de mérito a Maria João Oliveira, estudante do Colégio D. Diogo de Sousa, em Braga.

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Foram dadas três medalhas de bronze a estudantes portugueses na XIII Olimpíada Ibero-americana de Biologia, que aconteceu de 9 a 13 de Setembro em Cochabamba, na Bolívia. Os galardoados foram três estudantes do 12.º ano: Martim Cunha (Colégio Militar, Lisboa), Márcio Campos (Colégio La Salle, Barcelos) e Afonso Rodrigues (Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida, Espinho). Foi ainda atribuído um diploma de mérito a Maria João Oliveira, estudante do Colégio D. Diogo de Sousa, em Braga.

“Portugal voltou a ter um fortíssimo destaque ao ganhar, pelo décimo ano consecutivo, importantes distinções que muito honram o nosso país”, escreveu a Ordem dos Biólogos no Facebook. Ao todo, participaram 50 alunos de 13 países.

A secretária das Olimpíadas Portuguesas de Biologia, Sónia Fernandes, conta ao PÚBLICO que a escolha dos participantes é feita através de um concurso nacional de onde saem os melhores classificados: uns seguem para as Olimpíadas Internacionais de Biologia, outros para as Olimpíadas Ibero-americanas. Nestas competições, há provas práticas e teóricas — todas elas individuais. A matéria é sobretudo aquela que é dada nas aulas do ensino secundário, mas também tem “assuntos mais puxadinhos ao nível de primeiro ano de universidade”, conta a responsável.

Além da medalha ou do diploma de mérito (para quem consiga uma nota tão alta que lhes valha quase uma medalha de bronze), não é atribuída qualquer outra compensação. “Só a nível pessoal: os alunos passam uma semana fora de Portugal e, depois das provas, têm passeios, convívios, visitam museus”, explica Sónia Fernandes.

A comitiva portuguesa foi chefiada pelo bastonário da Ordem dos Biólogos, José Matos, que é também investigador do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV). Estiveram também presentes a docente Paula Almeida Maria, do conselho directivo da Ordem dos Biólogos, e a gestora de eventos Patrícia Matos.

Já em Julho, dois alunos portugueses tinham conquistado medalhas de bronze nas Olimpíadas Internacionais de Biologia em Szeged, na Hungria: Marco Ribeiro (estudante do 12.º ano no Colégio do Ave – Guimarães) e Diogo Nogueira (aluno do 12.º ano da Escola Básica e Secundária Vale de Tamel – Lijó/Barcelos). A prova contou com a presença de quase 300 participantes (quatro deles portugueses), em representação de 78 países. 

“Ano após ano, os representantes lusitanos comprovam e promovem a enorme qualidade dos estudantes nacionais de Biologia, cuja qualidade técnica e académica é, invariavelmente, multipremiada ano após ano”, elogiava a Ordem dos Biólogos em comunicado.

Para o ano, as Olimpíadas Internacionais de Biologia decorrerão no Japão; e, um ano depois, será Lisboa a acolher o desafio​, avança a responsável. Já as Ibero-americana acontecerão na Costa Rica em 2020 – Portugal também já acolheu este desafio ibero-americano no ano de 2012, em Cascais, e em 2017, nos Açores.

Notícia corrigida às 12h26 de 17 de Setembro: em 2021, Portugal acolherá as Olimpíadas Internacionais de Biologia e não as Olimpíadas Ibero-americanas, como foi inicialmente escrito.