Lady Gaga: “Nunca me senti bonita”
É capa de Outubro da revista Allure e musa global. Mas a cantora confessa que se vale do poder da maquilhagem. E partilha dicas.
Está entre as cem mulheres mais influentes segundo a revista norte-americana Time e, no início do ano, protagonizou, provavelmente, um dos momentos mais bonitos da entrega dos Óscares, ao interpretar, com Bradley Cooper, o tema Shallow, vencedor do Óscar de melhor canção original. Ainda assim, a estrela confessa: "Nunca me senti bonita e ainda tenho dias em que não me sinto bonita.”
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Está entre as cem mulheres mais influentes segundo a revista norte-americana Time e, no início do ano, protagonizou, provavelmente, um dos momentos mais bonitos da entrega dos Óscares, ao interpretar, com Bradley Cooper, o tema Shallow, vencedor do Óscar de melhor canção original. Ainda assim, a estrela confessa: "Nunca me senti bonita e ainda tenho dias em que não me sinto bonita.”
Numa longa produção com a revista Allure, a cantora/actriz abriu as portas da sua casa e da sua vida para uma conversa sobre a sua linha de cosméticos, comercializada em exclusivo pela Amazon, que descreve como truques para se sentir uma super-heroína. “Todas as inseguranças que lidei toda a minha vida por ter sofrido de bullying quando era mais jovem, voltam de vez em quando. Então, coloco maquilhagem e, antes que perceba, sinto uma super-heroína por dentro. Isso dá-me asas para voar.”
Lady Gaga anunciou, em Julho, o lançamento de uma marca de maquilhagem própria: a Haus Laboratories, cujos produtos estão disponíveis para pré-encomenda.
Inicialmente, a marca terá seis kits com mistura de cores para olhos, lábios e maçãs do rosto. Os preços (49 dólares, o equivalente a 43,60 euros), comentava a publicação especializada Fashionista, são “mais baixos do que as marcas de prestígio, mas mais altos de que muita da típica oferta de beleza da Amazon”.
A autora norte-americana aproveita ainda a entrevista para celebrar a sua experiência de inclusão que teve o seu auge com a música Born this Way (2011), cujo título acabou por se tornar nome da sua fundação que tem como missão “criar um mundo mais gentil e corajoso e apoiar o bem-estar dos jovens”.
“Gostaria que todas as identidades de género soubessem claramente que estão incluídas”, diz à mesma revista, prosseguindo com o desejo de que qualquer um possa ser quem é.