Ministra diz que urgência da Maternidade Alfredo da Costa retoma hoje normalidade
Marta Temido assume que têm existido “constrangimentos no completar das escalas de Urgência em alguns hospitais”.
A ministra da Saúde garantiu este domingo que a Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, vai retomar o normal funcionamento a partir das 20h, admitindo que o serviço de anestesiologia esteve em contingência por falta de anestesistas.
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A ministra da Saúde garantiu este domingo que a Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, vai retomar o normal funcionamento a partir das 20h, admitindo que o serviço de anestesiologia esteve em contingência por falta de anestesistas.
“Hoje a MAC estava em contingência, relativamente à escala de anestesiologia mas a própria directora de serviço se disponibilizou para resolver e ultrapassar a situação. De resto, agora a partir das 20h, vamos entrar em total normal funcionamento ao nível da MAC”, disse Marta Temido aos jornalistas.
A edição online do jornal Expresso divulgou que a Maternidade Alfredo da Costa “ficou com a porta da Urgência fechada durante a madrugada e toda a manhã” de hoje — informação que foi desmentida ao PÚBLICO por fonte da MAC.
Segundo o Expresso, a falta de anestesistas “para assegurar todas as escalas impediu a prestação de cuidados a grávidas que chegassem de fora”, situação que foi ultrapassada quando a directora do Serviço de Anestesia se ofereceu para garantir a escala, solução que Marta Temido confirmou.
Em declarações em Coimbra, à margem de uma cerimónia comemorativa dos 40 anos do SNS, a governante assumiu que têm existido “constrangimentos no completar das escalas de Urgência em alguns hospitais”, mas essas dificuldades têm sido ultrapassadas “com a colaboração e disponibilidade dos profissionais do SNS”.
“E penso que hoje, que se assinalam 40 anos sobre a lei fundadora do Serviço Nacional de Saúde, é isso que vale a pena sublinhar. É que os portugueses podem estar tranquilos porque o SNS funciona, tem profissionais altamente dedicados, temos dificuldades, temos constrangimentos, mas continuamos sempre a trabalhar”, argumentou Marta Temido.